DA REPORTAGEM LOCAL

O presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman, declarou, por meio da assessoria de imprensa da entidade, que o acordo para repasse de parte da verba de seu contrato com a Petrobras para a vela é uma informação que não procede.
"O COB tem acordo com a Petrobras desde 98 e é tudo acordado em contrato por escrito. O COB cumpriu todas as obrigações", disse Nuzman.
A entidade informou ainda que a Federação Brasileira de Vela e Motor está encaminhando um documento isentando-a de qualquer dívida.
O vice-presidente-executivo da federação, Reinaldo José da Camara, disse que há muito "zunzunzum" nessa história.
"Isso [acordo verbal" não existe no mundo profissional. O contrato está acabado, liquidado, foi cumprido. Não houve nenhuma alteração, nada fora das cláusulas contratuais."
Sobre a comissão da IMG, o COB informou que foi a empresa que captou o patrocínio.
A taxa destinada à agência por contrato é, segundo o COB, cerca de 5% a mais da praxe. O valor foi aceito por causa das obrigações que a IMG assumiu.
Segundo o COB, se a empresa americana não atingir a meta de US$ 10 milhões em patrocínio até os Jogos de Atenas-2004, ela terá que pagar um multa de US$ 4,5 milhões, valor obtido pelo COB no mesmo período para Sydney-2000.
"Isso foi amplamente divulgado na época [da assinatura do acordo, em 2001", não é novidade para ninguém. Estranhamente, de uma hora para outra, passou a ser novidade para a Petrobras", divulgou a assessoria do COB.
O contrato com a estatal terminou em 31 de dezembro e não foi renovado. (FI)

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