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AUTOMOBILISMO
Espanhol ganha pela 1ª vez, russo conquista penta e francês é segundo piloto a vencer em duas categorias
Dacar vê triunfo de nova e velha gerações
DA REPORTAGEM LOCAL
A 26ª edição do Rali Dacar, que
foi encerrada ontem, opôs a nova
e a velha geração de campeões.
De um lado, o russo Vladimir
Tchaguine, 34, conquistou pela
quinta vez o rali mais tradicional
do mundo e o francês Stéphane
Peterhansel, 38, tornou-se o segundo homem a vencer em categorias distintas, motos e carros.
Do outro, o espanhol Joan Roma, 31, entrou para a história ao
sagrar-se o primeiro piloto espanhol a vencer a competição.
Apesar do status diferente, os
três pilotos entraram para a história do Dacar de alguma maneira.
O feito mais marcante foi o de
Peterhansel, que se igualou ao
compatriota Hubert Auriol, primeiro piloto a triunfar tanto sobre
duas como sobre quatro rodas.
"Esperei quatro anos para minha primeira vitória nas motos
[ganhou em 1991, 1992, 1993, 1995,
1997 e 1998]. Para a primeira nos
carros, levei seis anos", afirmou.
No ano passado, o francês liderava até a penúltima etapa, quando bateu numa pedra e perdeu a
ponta para o japonês Hiroshi Masuoka. "Este ano tivemos nossa
vingança", declarou Peterhansel.
Tchaguine, que venceu quatro
das 17 etapas nos caminhões neste
ano, alcançou seu quinto triunfo
consecutivo no Dacar. O russo
terminou 53min38s à frente de
seu compatriota Firdaus Kabirov.
Roma terminou 12min38s à
frente do francês Richard Sainct,
que defendia o título. Esta foi a
nona participação do piloto espanhol no Dacar -ele havia completado a prova em sete oportunidades e sua melhor colocação havia sido o 17º lugar em 2000.
"Se eu não vencesse não seria o
final do mundo, mas tenho que
ser sincero e admitir que quando
venci me senti muito melhor do
que imaginava", disse Roma.
O Brasil, após conseguir sua
melhor colocação no Dacar no
ano passado -o segundo lugar
de André Azevedo nos caminhões-, viu seus representantes
se darem mal nesta edição. Azevedo foi o sexto. Nas motos, Jean
Azevedo foi o 14º, e nos carros,
Klever Kolberg terminou em 11º.
Com agências internacionais
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