|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
#PREENCHA O TITULO AQUI#
Brasileiro acerta 209 tiros durante treino
O treino estava no final quando o pivô Josuel acertou 20 lances livres seguidos e provocou
Marcel. "Quero ver você, bisavô", disse ele, referindo-se ao
ala, veterano do Brasil no Mundial da Argentina, em 1990.
"Vou fazer uns 50 para ele ficar quieto", pensou o jogador,
antes de iniciar sua série. Foi
acertando, e o ginásio começando a lotar para o início da
rodada. E nada de o ala errar.
Ao converter o 200º arremesso, Josuel o abraçou, desconcentrando-o. Marcel acertou mais nove tentativas antes
de errar e dar fim ao treino.
Nem sempre foi assim. "Meu
pai [Ramón] demorou dois
anos para corrigir meu posicionamento no lance livre", lembra Marcel, que fazia ao menos
cem arremessos por treino e
nunca parava antes de obter
aproveitamento de 95%.
Para Hortência, que também
se destacou no fundamento, a
formação é essencial para bom
aproveitamento no adulto.
"É necessário aprender a mecânica do arremesso. E treinar
muito. Não existe sorte. Você
não perde no jogo, perde na
preparação, na cabeça...", enumera a ex-ateta, única brasileira no Hall da Fama do basquete, em Springfield (EUA).
Oscar, outro especialista no
tema, aponta um segredo para a
precisão na linha de tiro livre:
as pernas. "Se elas estão cansadas, o movimento não é o ideal,
os braços ficam pesados, a bola
não sai como deveria", ensina.
"Se o atleta está mentalmente preparado, engana o cansaço. O movimento do lance livre
começa nas pernas e segue até
as mãos", conclui ela.0
(ALF E GR)
Texto Anterior: Executivo ensina basquete a encestar Próximo Texto: Erro: Lance livre define fiasco do país Índice
|