São Paulo, sexta-feira, 19 de janeiro de 2007

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Brasileiro acerta 209 tiros durante treino

O treino estava no final quando o pivô Josuel acertou 20 lances livres seguidos e provocou Marcel. "Quero ver você, bisavô", disse ele, referindo-se ao ala, veterano do Brasil no Mundial da Argentina, em 1990.
"Vou fazer uns 50 para ele ficar quieto", pensou o jogador, antes de iniciar sua série. Foi acertando, e o ginásio começando a lotar para o início da rodada. E nada de o ala errar.
Ao converter o 200º arremesso, Josuel o abraçou, desconcentrando-o. Marcel acertou mais nove tentativas antes de errar e dar fim ao treino.
Nem sempre foi assim. "Meu pai [Ramón] demorou dois anos para corrigir meu posicionamento no lance livre", lembra Marcel, que fazia ao menos cem arremessos por treino e nunca parava antes de obter aproveitamento de 95%.
Para Hortência, que também se destacou no fundamento, a formação é essencial para bom aproveitamento no adulto.
"É necessário aprender a mecânica do arremesso. E treinar muito. Não existe sorte. Você não perde no jogo, perde na preparação, na cabeça...", enumera a ex-ateta, única brasileira no Hall da Fama do basquete, em Springfield (EUA).
Oscar, outro especialista no tema, aponta um segredo para a precisão na linha de tiro livre: as pernas. "Se elas estão cansadas, o movimento não é o ideal, os braços ficam pesados, a bola não sai como deveria", ensina.
"Se o atleta está mentalmente preparado, engana o cansaço. O movimento do lance livre começa nas pernas e segue até as mãos", conclui ela.0 (ALF E GR)





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