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VÔLEI
Lilico, gay que reclamou de preconceito, morre aos 30
DA REPORTAGEM LOCAL
O ex-jogador de vôlei Lilico morreu no sábado em decorrência de um AVC (acidente vascular cerebral) sofrido no dia 30 de dezembro.
Homossexual, o atacante
Luiz Cláudio Alves da Silva,
30, foi um dos maiores pontuadores da Superliga no final dos anos 90 e reclamou
de que não era convocado
para a seleção principal pelo
fato de ter assumido publicamente sua opção sexual.
Rejeitado pela seleção, Lilico considerou a possibilidade de se naturalizar argentino para disputar a Olimpíada
de Sydney-2000.
Nas seleções de base, Lilico foi vice-campeão no Mundial juvenil da Malásia-95 e
ganhou projeção fora de quadra após assumir sua homossexualidade em 1999: posou
nu e publicou um livro.
Seu último time foi a Ulbra, pelo qual jogou a Superliga na temporada 04/05.
Desde o AVC, Lilico ficou
internado na UTI da Santa
Casa de Misericórdia, em
São Paulo. A família doou os
órgãos, e o corpo foi cremado. "É uma forma de ajudar
pessoas que precisam", afirmou o pai de Lilico, Aloísio
Francisco da Silva.
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