da Reportagem Local

O novo técnico do Corinthians, Oswaldo de Oliveira, tentou se transformar em uma espécie de clone de Wanderley Luxemburgo na primeira reunião que fez com os jogadores, na reapresentação do time ontem.
Durante quase uma hora, ele assumiu um discurso ríspido, em tom disciplinador, esbravejando e repetindo o nome do ex-treinador corintiano, de quem era auxiliar, a todo instante.
Ao mesmo tempo, tentava explicar que estava sendo obrigado a mudar de comportamento em função de seu novo cargo.
A Folha ouviu com exclusividade a preleção.
"No meio do ano passado, quando o Wanderley foi para a Copa do Mundo, na França, estivemos aqui neste mesmo lugar para iniciar a pré-temporada do Brasileiro. Hoje (ontem) é igual. É como se o Wanderley continuasse aqui comandando a gente", disse aos atletas.
A preocupação de Oliveira acerca de seu prestígio com os jogadores, a torcida corintiana e a imprensa estiveram em pauta.
"A mídia vai estar de olho em mim principalmente neste início, assim como a torcida. Por isso, preciso da colaboração do time todo. Se eu não obtiver resposta no meu trabalho, vou me sentir desprestigiado", afirmou aos atletas.
Após a reunião, ele usou a mesma comparação que já havia sido usada por Luxemburgo para explicar como se sentia no novo cargo. "Estou me sentindo um Bill Clinton. Mas sem estagiária." (MS e RD)



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