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Finalista do basquete tem o mesmo problema
DA REPORTAGEM LOCAL
O ala Nei, do Banespa, não é o
único caolho a vencer no esporte
brasileiro. Com a mesma limitação, o ala-pivô Juliano Cavallini
Landim, 30, do COC/Ribeirão
Preto, que disputa a decisão do
Campeonato Nacional masculino
de basquete contra o Vasco, é um
dos destaques da equipe.
Natural de Osvaldo Cruz (SP),
Juliano perdeu a visão do olho direito aos 17 anos. Durante uma
partida entre seu time da época, o
Franca, contra o Corinthians, o
jogador levou uma dedada do pivô adversário ao pular para a disputa de um rebote.
Depois de Franca, Juliano rodou pelo país e jogou por Santa
Cruz do Sul (RS), Limeira, Araraquara, Araras, Joinville (SC), Hebraica -clube em que foi destaque no Paulista de 1998- e Uberlândia, antes de ir para o COC/Ribeirão Preto. O atleta também
atuou na Itália e na Argentina.
Neste Nacional, o ala-pivô tem
média de 15,8 pontos por jogo -é
o terceiro maior pontuador da
equipe, atrás dos alas Alex (16,4) e
Renato (19,1). Também é um dos
quatro jogadores que não ficaram
fora de nenhuma partida do time
na competição.
(ALF)
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