São Paulo, terça-feira, 19 de junho de 2001

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Finalista do basquete tem o mesmo problema

DA REPORTAGEM LOCAL

O ala Nei, do Banespa, não é o único caolho a vencer no esporte brasileiro. Com a mesma limitação, o ala-pivô Juliano Cavallini Landim, 30, do COC/Ribeirão Preto, que disputa a decisão do Campeonato Nacional masculino de basquete contra o Vasco, é um dos destaques da equipe.
Natural de Osvaldo Cruz (SP), Juliano perdeu a visão do olho direito aos 17 anos. Durante uma partida entre seu time da época, o Franca, contra o Corinthians, o jogador levou uma dedada do pivô adversário ao pular para a disputa de um rebote.
Depois de Franca, Juliano rodou pelo país e jogou por Santa Cruz do Sul (RS), Limeira, Araraquara, Araras, Joinville (SC), Hebraica -clube em que foi destaque no Paulista de 1998- e Uberlândia, antes de ir para o COC/Ribeirão Preto. O atleta também atuou na Itália e na Argentina.
Neste Nacional, o ala-pivô tem média de 15,8 pontos por jogo -é o terceiro maior pontuador da equipe, atrás dos alas Alex (16,4) e Renato (19,1). Também é um dos quatro jogadores que não ficaram fora de nenhuma partida do time na competição. (ALF)


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