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"Revolução" começou no refeitório da seleção
DO ENVIADO A DAEJEON
Foi no refeitório da concentração que o técnico holandês Guus
Hiddink começou a transformar
a Coréia do Sul, então uma seleção sem tradição alguma de bons
resultados, em equipe sensação
da Copa do Mundo de 2002.
"Quando cheguei, vi que os
mais velhos se sentavam de um lado e os jovens de outro. Acabei
com isso na hora", diz o técnico.
Para Hiddink, a partir do momento que todos começaram a
conversar, o grupo ficou unido e
deu início a uma pequena revolução no futebol da Coréia.
Mesclando revelações como o
atacante Seol Ki-hyeon, autor do
primeiro gol contra a Itália, e veteranos, como o zagueiro e capitão
Hong Myung-bo, 33, a Coréia ainda contou com uma preparação
de gala para a disputa da Copa.
Hiddink exigiu realizar amistosos contra times fortes da Europa,
e não com fracos rivais asiáticos.
A Coréia tem a sua disposição
um moderno centro de treinamento, que também serve de concentração. "Há quatro meses, ninguém sabia nada do futebol coreano. Isso mudou", diz Hiddink.
Com ótima estrutura e boa
campanha, o selecionado já pensa
em mais vitórias. "Podemos vencer qualquer adversário", disse o
goleiro Lee Woon-jae.
(PC)
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