São Paulo, quarta-feira, 19 de junho de 2002

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"Revolução" começou no refeitório da seleção

DO ENVIADO A DAEJEON

Foi no refeitório da concentração que o técnico holandês Guus Hiddink começou a transformar a Coréia do Sul, então uma seleção sem tradição alguma de bons resultados, em equipe sensação da Copa do Mundo de 2002.
"Quando cheguei, vi que os mais velhos se sentavam de um lado e os jovens de outro. Acabei com isso na hora", diz o técnico.
Para Hiddink, a partir do momento que todos começaram a conversar, o grupo ficou unido e deu início a uma pequena revolução no futebol da Coréia.
Mesclando revelações como o atacante Seol Ki-hyeon, autor do primeiro gol contra a Itália, e veteranos, como o zagueiro e capitão Hong Myung-bo, 33, a Coréia ainda contou com uma preparação de gala para a disputa da Copa.
Hiddink exigiu realizar amistosos contra times fortes da Europa, e não com fracos rivais asiáticos.
A Coréia tem a sua disposição um moderno centro de treinamento, que também serve de concentração. "Há quatro meses, ninguém sabia nada do futebol coreano. Isso mudou", diz Hiddink.
Com ótima estrutura e boa campanha, o selecionado já pensa em mais vitórias. "Podemos vencer qualquer adversário", disse o goleiro Lee Woon-jae. (PC)



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