|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
FUTSAL
Finalistas de Nacional da Espanha, que conquistou o último Mundial, reúnem 7 atletas e 1 técnico "importados"
Brasil é matéria-prima de nova potência
DA REPORTAGEM LOCAL
Apesar de já ter perdido a hegemonia mundial para os espanhóis, os brasileiros são cobiçados pelos clubes europeus para a
disputa de sua Liga Nacional.
Nos dois finalistas da Liga Espanhola, Antena 3 Boomerang e Miró Martorell, há sete jogadores e
um técnico do Brasil.
Pelo Antena 3, de Barcelona,
que vence o mata-mata final melhor de cinco por 2 a 1 e no sábado
joga em casa, atuam o fixo Schumacher, o ala-pivô Marquinho e o
pivô Marcelo Cerpa.
No Miró Martorell, de Madri,
atuam o goleiro Leandro, o ala-pivô Pedrinho, o pivô Marcos e o
beque PC, além do técnico Padú.
O regulamento da competição
espanhola permite somente dois
estrangeiros por equipe, mas Cerpa, Pedrinho e Marcos já estão há
algum tempo no país, conseguiram a nacionalidade espanhola e
abriram vaga para outros jogadores em suas equipes.
De acordo com os finalistas,
apesar de a Espanha ter se saído
melhor nas últimas competições,
o Brasil ainda conta com os melhores talentos individuais.
Segundo os jogadores, a grande
diferença está na parte tática e estratégica da Espanha.
A organização do campeonato
nacional também contribuiu para
o crescimento dos espanhóis no
cenário mundial.
Schumacher, que em 2001
atuou no Vasco, disse que a tabela
prevê apenas um jogo por semana
e que há interrupção da competição quando a seleção joga.
""Para a disputa de um torneio, a
seleção espanhola treina pelo menos duas semanas. Pelo Brasil, às
vezes a gente chegava para jogar
um dia do início da competição",
afirmou o jogador do Antena 3.
Pedrinho, que está na Espanha
há cinco anos, diz que há muita
seriedade nos contratos. ""Os dirigentes são muito corretos."
No ano passado, Schumacher
chegou a ficar cinco meses sem
receber do Vasco.
O fixo, que tem mais três anos
de contrato com o time de Barcelona, diz que pretende encerrar
sua carreira na Espanha.
Texto Anterior: Marçal Aquino: A hora H dos craques Próximo Texto: Superioridade começa com quadra maior Índice
|