DA REPORTAGEM LOCAL

Criado nas categorias de base do São Paulo, o atacante Kléber nunca escondeu a sua mágoa com os dirigentes são-paulinos por ter sido vendido muito cedo e ter sido rejeitado quando teve a chance de voltar ao Brasil, em 2008, pelo Palmeiras.
Por isso, o cruzeirense sente um gosto especial quando enfrenta seu ex-time. Sempre que pode, reafirma seu carinho pelo time do Parque Antarctica. E ontem não foi diferente.
"Essa vitória vai para a torcida do Cruzeiro, que sofreu muito para ver o jogo aqui, e para os palmeirenses, que pediram esta vitória para amenizar a desclassificação na Libertadores."
Jogador mais xingado pela torcida, o cruzeirense se destacou por sua polivalência.
Caçado em campo, Kléber sofreu sete faltas, a primeira delas com 15 segundos. As faltas que recebeu renderam um cartão amarelo para Eduardo Costa, posteriormente expulso.
Batalhador, também encontrou forças para ajudar na marcação e saiu de campo com seis faltas cometidas, sendo que em uma das infrações recebeu um cartão amarelo. Fez até mais faltas do que o rival Eduardo Costa, que foi expulso.
A consagração do jogador veio com o gol de pênalti que definiu a vitória cruzeirense.
"Temos um bom time e só faltava isso, fazer uma boa partida. Hoje [ontem] mostramos vontade e garra, e tudo isso contribuiu para nossa vitória. Para mim, particularmente, a classificação tem um gosto especial por tudo que aconteceu no ano passado", afirmou.


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