São Paulo, segunda-feira, 19 de julho de 2004

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TÊNIS

Equipe pode ter juvenis contra o Peru, em setembro

Brasil joga em casa para tentar evitar queda à 3ª divisão na Davis

DA REPORTAGEM LOCAL

O Brasil vai tentar evitar o rebaixamento para a terceira divisão da Copa Davis em casa.
O tênis brasileiro viu sua crise aumentar com a derrota para a Venezuela por 3 a 2, em Caracas, e agora terá o mando de jogo contra o Peru, de 24 a 26 de setembro.
A equipe peruana é muito superior à venezuelana. Os melhores jogadores do próximo adversário são Luis Horna, 39º do ranking mundial, e Ivan Miranda, 222º, que não estiveram presentes na derrota para os equatorianos.
Já os venezuelanos venceram o Brasil, representado por juvenis, com Kepler Orellana (344º) e Jimy Szymanski (414º), como tenistas um e dois da equipe.
Se a crise na Confederação Brasileira de Tênis não for resolvida até setembro, a tendência é que o Brasil tenha que recorrer novamente a jogadores juvenis.
Com a liderança de Gustavo Kuerten, os melhores tenistas do país se recusam a defender o país na Davis enquanto o presidente Nelson Nastás, envolvido em uma série de denúncias de irregularidade, estiver no comando.
O dirigente, que anunciou sua saída para maio e o começo deste mês, tem mandato até dezembro e já demonstrou que não pretende antecipar a eleição na CBT.
A assessoria da entidade informou que Nastás não se pronunciaria ontem sobre a Davis.
A equipe juvenil montada pela CBT para enfrentar a Venezuela obteve ontem os dois últimos pontos do confronto.
Diego Cubas, 1.102º do ranking, bateu Jhonathan Medina-Alvarez (661º) por 7/5 e 7/6 (4). Caio Zampieri (1.153º) marcou 6/3 e 6/4 sobre Yohny Romero (824º).


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