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TÊNIS
Equipe pode ter juvenis contra o Peru, em setembro
Brasil joga em casa para tentar evitar queda à 3ª divisão na Davis
DA REPORTAGEM LOCAL
O Brasil vai tentar evitar o rebaixamento para a terceira divisão da Copa Davis em casa.
O tênis brasileiro viu sua crise
aumentar com a derrota para a
Venezuela por 3 a 2, em Caracas, e
agora terá o mando de jogo contra o Peru, de 24 a 26 de setembro.
A equipe peruana é muito superior à venezuelana. Os melhores
jogadores do próximo adversário
são Luis Horna, 39º do ranking
mundial, e Ivan Miranda, 222º,
que não estiveram presentes na
derrota para os equatorianos.
Já os venezuelanos venceram o
Brasil, representado por juvenis,
com Kepler Orellana (344º) e Jimy
Szymanski (414º), como tenistas
um e dois da equipe.
Se a crise na Confederação Brasileira de Tênis não for resolvida
até setembro, a tendência é que o
Brasil tenha que recorrer novamente a jogadores juvenis.
Com a liderança de Gustavo
Kuerten, os melhores tenistas do
país se recusam a defender o país
na Davis enquanto o presidente
Nelson Nastás, envolvido em uma
série de denúncias de irregularidade, estiver no comando.
O dirigente, que anunciou sua
saída para maio e o começo deste
mês, tem mandato até dezembro
e já demonstrou que não pretende antecipar a eleição na CBT.
A assessoria da entidade informou que Nastás não se pronunciaria ontem sobre a Davis.
A equipe juvenil montada pela
CBT para enfrentar a Venezuela
obteve ontem os dois últimos
pontos do confronto.
Diego Cubas, 1.102º do ranking,
bateu Jhonathan Medina-Alvarez
(661º) por 7/5 e 7/6 (4). Caio Zampieri (1.153º) marcou 6/3 e 6/4 sobre Yohny Romero (824º).
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