São Paulo, segunda-feira, 19 de agosto de 2002

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A volta do fator casa

Em um Brasileiro marcado pelo equilíbrio, o fator mando de campo voltou a ter uma importância ausente nos últimos tempos.
Depois de três rodadas, a proporção de jogos encerrados com a vitória das equipes visitantes despencou.
Das 37 partidas realizadas até o momento, em apenas seis o dono da casa perdeu, o que significa uma participação de 16%.
Na década passada, quando alguns times mais tradicionais tinham verdadeiros esquadrões, o panorama era muito diferente.
Em 1999, por exemplo, nada menos do que 29% dos jogos do Brasileiro tiveram o visitante como vencedor. Para o campeão Corinthians, a pressão da torcida não teve efeito algum -o time não perdeu uma vez sequer na casa do adversário.
Na temporada de 2000, o Nacional teve 25% de seus duelos finalizados com a vitória dos visitantes.
Agora, conhecer bem o campo e contar com o incentivo dos torcedores deve ser a chave da competição. O Fluminense, de Romário, já deu o exemplo dessa nova ordem. Nas duas vezes que jogou em casa, o time venceu e marcou oito gols, sendo que quatro com o atacante. Como visitante, foi a São Caetano, perdeu e praticamente não viu Romário tocar na bola.
Até agora, a grande exceção da nova regra é o São Paulo, líder isolado do Brasileiro-2002. O time venceu nas duas vezes que jogou longe de seus domínios. Os triunfos aconteceram contra rivais mais fracos -Gama e Paraná.


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