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Goleiros de 70 lembram os belos gols que Pelé não fez
LEANDRO LOYOLA
do "Notícias Populares"
Três lances magistrais.
Gols que ficariam na memória de
todo apaixonado por futebol para
sempre, protagonizados pelo eleito "Atleta do Século", mas que
não se concretizaram.
Por falta de sorte ou por grande
atuação do goleiro que jogava contra a seleção brasileira, Edson
Arantes do Nascimento, o Pelé,
deixou de marcar três gols que certamente seriam incluídos entre os
mais bonitos -talvez como os
mais bonitos- de sua carreira.
De toda forma, os lances, pela
genialidade de Pelé ou pela proximidade entre eles -todos na mesma Copa do Mundo, em 1970, no
México-, ficaram na memória.
Pelé, no auge de sua forma, foi o
personagem brasileiro naquela
Copa, ao comandar a seleção dirigida por Mario Jorge Zagallo na
conquista de seu terceiro Mundial,
que garantiu a posse definitiva do
troféu Jules Rimet.
E, graças ao próprio Pelé, três
goleiros tornaram-se também
lembrados no México-70, por participarem, dois deles como coadjuvantes e o outro dividindo o papel principal, dos lances do atacante brasileiro.
Viktor, da Tcheco-Eslováquia,
quase levou um gol em um chute
de Pelé do campo de defesa brasileiro. O goleiro não faria a defesa, e
a bola saiu por pouco.
Mazurkiewicz, do Uruguai, tomou um "drible da vaca" na
meia-lua da grande área. Desequilibrado, Pelé chutou rente à trave.
Banks, da Inglaterra, por sua vez,
defendeu uma cabeçada "impossível", quase perfeita.
"Se tivessem sido gols, esses lances não seriam tão famosos e lembrados", chegou a comentar Pelé.
Os três goleiros foram entrevistados e, nesta página, recordam-se
dos lances históricos -classificando-os desde "horrível" (Viktor) até "maravilhoso" (Banks).
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