São Paulo, domingo, 19 de novembro de 2000

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Dirigente tenta defender HTMF

DA REPORTAGEM LOCAL

""Não é nem um pouco satisfatório assumir o cargo de vice-presidente de futebol do Corinthians em um momento de crise. Normalmente, nem aceitaria. Mas vim para defender a parceria com o HMTF. Estou convicto de que é absolutamente necessária uma sólida defesa dessa parceria."
A afirmação de Antonio Roque Citadini reflete a instabilidade que o Corinthians vive em relação ao seu parceiro, o fundo de investimentos norte-americano HMTF, agravada pela má fase do time e os prejuízos acarretados por ela.
A empresa, de acordo com alguns conselheiros corintianos, estaria inclusive tentando encontrar uma brecha jurídica para deixar o clube antes do final de seu contrato, com prazo de dez anos.
""Temos uma ofensiva contra a nossa parceira tanto a nível interno, pelos opositores à atual administração, como a nível externo, por adversários ou pessoas mal informadas", afirmou Citadini.
O homem-forte do HMTF no Brasil, José Roberto Guimarães, nega que a parceria corra risco.
""Temos que defender a parceria porque vivemos um momento em que outros clubes não conseguem contratos semelhantes, seja pelas CPIs, pela Lei Pelé ou pela instabilidade do futebol, com a queda de audiência na TV", disse o vice-presidente corintiano.
Mesmo refutando a possibilidade de uma rescisão de contrato, ele admitiu que isso poderia ocorrer. ""Se acabar o futebol, qualquer contrato no mundo é possível de ser rescindido. Mas não é a nossa situação nem do HMTF." (MS)


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