DO PAINEL FC

Um dia após a queda de três integrantes do Clube dos 13 para a segunda divisão, os notáveis do futebol brasileiro voltaram a rejeitar ontem a possibilidade de içar Palmeiras, Lusa e Botafogo para a primeira divisão do Brasileiro de 2003.
De Paris, onde fez conexão para embarcar para Seul, cidade que abriga o amistoso entra a seleção brasileira e a Coréia do Sul, Ricardo Teixeira disse à Folha que "não existe hipótese de virada de mesa".
"Afirmo categoricamente que o regulamento será seguido. Antes de sair do Rio, mandei pregar os quatro pés da mesa da CBF no chão para não haver como virá-la", brincou.
Fábio Koff, presidente do C13, também rechaçou a possibilidade. "O país mudou. Não há motivo para mudar as regras. Os grandes que caíram terão que subir no campo."
Marcelo de Campos Pinto, diretor-executivo da Globo Esportes, fez coro. "As regras serão cumpridas."
O presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva, Luiz Zveiter, ameaçou intervir na CBF caso o regulamento não seja cumprido. "Não acredito que isso aconteça, mas temos mecanismos para evitar a virada de mesa."
O único dirigente que fez apologia da mudança das regras foi Eduardo Viana, o Caixa D'Água, presidente da Federação do Rio. "Não se trata de virada, mas de correção do posicionamento da mesa." (FM)


Texto Anterior: Futebol: Queda vira mote para mais uma campanha de Contursi
Próximo Texto: Cronologia
Índice