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FUTEBOL
Treinador quer diminuir abismo entre o ataque e a defesa, enquanto diretoria reclama de partida na Vila Belmiro
Defesa e segurança preocupam São Paulo
RICARDO PERRONE
DA REPORTAGEM LOCAL
Antes do primeiro jogo contra o
Santos, pelas quartas-de-final do
Brasileiro, marcado para domingo, na Vila Belmiro, o São Paulo se
esforça para corrigir os erros de
sua defesa. Fora de campo, a
preocupação é com a segurança.
"Toda vez que jogamos em Santos, existe problema de violência
fora do estádio, dentro dele e na
estrada. No campo, a coisa é na
base da chinelada", afirmou o diretor de futebol do São Paulo,
Carlos Augusto de Barros e Silva.
Ele disse que mesmo assim seu
time vai jogar lá, a menos que a
Polícia Militar vete o estádio.
Também deve haver uma queda-de-braço entre as duas diretorias por causa do número de ingressos destinado a cada torcida.
Pelo regulamento, o visitante
pode solicitar até 10% do total de
bilhetes. Como devem ser colocados 20 mil ingressos à venda
-capacidade mínima exigida
nesta fase-, o São Paulo não receberia mais de 2.000 entradas.
"Espero que eles nos enviem
5.000 ou 6.000 ingressos", declarou Marcelo Portugal Gouvêa,
presidente são-paulino.
Alheio à disputa nos bastidores,
o técnico Oswaldo de Oliveira
tenta diminuir o abismo entre a
defesa e o ataque do São Paulo.
O clube do Morumbi tem o melhor ataque da competição com
57 gols em 25 jogos. A defesa sofreu 35 gols -média de 1,4.
Os meias e os atacantes reclamaram de erros cometidos pelos
defensores. Em três dos últimos
quatro jogos, essas falhas fizeram
o time, que conseguiu as viradas,
sair em desvantagem no placar.
Na tentativa de tornar a zaga tão
eficiente quanto o ataque, o treinador vai intensificar os treinamentos técnicos durante a semana. "Vamos eliminar os treinos físicos para corrigir os erros defensivos, que são maiores, e ofensivos", afirmou Oliveira.
O treinador também quer evitar
que seus atletas entrem em polêmica com os santistas. Na primeira fase, o São Paulo venceu por 3 a
2 num jogo tumultuado.
Oliveira acredita que o time terá
dificuldade em Santos. "Atuamos
melhor em gramados maiores."
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