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A MASSA CORINTIANA
Diminuindo
Mesmo ficando em primeiro lugar durante toda a competição e
disputando uma campeonato
com aumento na média de público, o Corinthians teve uma queda
no ranking das torcidas do Brasileiro. No ano passado, quando
conquistou o título, o time teve a
segunda melhor média caseira,
perdendo apenas para o Sport.
Agora, perdeu para Atlético-MG,
Flamengo e Vasco.
Perdendo espaço
Nas semifinais entre Corinthians
e São Paulo aconteceu um fato
inusitado no futebol paulista. Nos
dois jogos da série, realizados no
estádio do Morumbi, a torcida
são-paulina, tradicionalmente
pouco presente nos estádios,
compareceu em maior número
do que a corintiana, conhecida
por sempre dominar a maior parte dos estádios nos clássicos.
Mau comportamento
Um torcedor corintiano provocou a perda de dois mandos de jogos do Corinthians. Na partida
contra o Vasco, vencida pelos cariocas por 4 a 2, um torcedor invadiu o gramado do Pacaembu e
tentou agredir o meia Ramón,
causando a suspensão imposta
pela CBF. O Corinthians jogou as
duas partidas no Maracanã
-uma delas contra o Atlético-MG, que venceu por 4 a 0.
Vaias
Exigente, a torcida do Corinthians deixou de apoiar o time em
vários jogos do Brasileiro-99.
Contra o Paraná, por exemplo, o
técnico Oswaldo de Oliveira foi
chamado de "burro", mesmo
com a vitória por 1 a 0. Luizão, artilheiro do time, foi vaiado na derrota para o Flamengo.
ÍDOLO
Gamarra
Foi o destaque do Corinthians no ano passado, quando o
time treinado por Wanderley Luxemburgo conquistou o Brasileiro. O zagueiro foi eleito o melhor
jogador da competição pela CBF
(Confederação Brasileira de Futebol), fato inédito para um atleta
da sua posição. O paraguaio, conhecido pelo seu jogo limpo, chegou a ficar dois jogos sem cometer uma falta na competição. Do
time titular que conquistou o título de 1998, seis permanecem no
clube, inclusive o meia-atacante
Marcelinho, que também disputou pelo clube a decisão do Brasileiro-94, contra o Palmeiras, que
acabou vencendo a disputa. No
outro título do Nacional conquistado pelo time, em 1990, em uma
final contra o São Paulo, o grande
ídolo da torcida era Neto, meia,
que notabilizou-se como especialista nas cobranças de faltas.
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