São Paulo, Domingo, 19 de Dezembro de 1999


Envie esta notícia por e-mail para
assinantes do UOL ou da Folha
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

A MASSA CORINTIANA

Diminuindo
Mesmo ficando em primeiro lugar durante toda a competição e disputando uma campeonato com aumento na média de público, o Corinthians teve uma queda no ranking das torcidas do Brasileiro. No ano passado, quando conquistou o título, o time teve a segunda melhor média caseira, perdendo apenas para o Sport. Agora, perdeu para Atlético-MG, Flamengo e Vasco.

Perdendo espaço
Nas semifinais entre Corinthians e São Paulo aconteceu um fato inusitado no futebol paulista. Nos dois jogos da série, realizados no estádio do Morumbi, a torcida são-paulina, tradicionalmente pouco presente nos estádios, compareceu em maior número do que a corintiana, conhecida por sempre dominar a maior parte dos estádios nos clássicos.

Mau comportamento
Um torcedor corintiano provocou a perda de dois mandos de jogos do Corinthians. Na partida contra o Vasco, vencida pelos cariocas por 4 a 2, um torcedor invadiu o gramado do Pacaembu e tentou agredir o meia Ramón, causando a suspensão imposta pela CBF. O Corinthians jogou as duas partidas no Maracanã -uma delas contra o Atlético-MG, que venceu por 4 a 0.

Vaias
Exigente, a torcida do Corinthians deixou de apoiar o time em vários jogos do Brasileiro-99. Contra o Paraná, por exemplo, o técnico Oswaldo de Oliveira foi chamado de "burro", mesmo com a vitória por 1 a 0. Luizão, artilheiro do time, foi vaiado na derrota para o Flamengo.

ÍDOLO
Gamarra
Foi o destaque do Corinthians no ano passado, quando o time treinado por Wanderley Luxemburgo conquistou o Brasileiro. O zagueiro foi eleito o melhor jogador da competição pela CBF (Confederação Brasileira de Futebol), fato inédito para um atleta da sua posição. O paraguaio, conhecido pelo seu jogo limpo, chegou a ficar dois jogos sem cometer uma falta na competição. Do time titular que conquistou o título de 1998, seis permanecem no clube, inclusive o meia-atacante Marcelinho, que também disputou pelo clube a decisão do Brasileiro-94, contra o Palmeiras, que acabou vencendo a disputa. No outro título do Nacional conquistado pelo time, em 1990, em uma final contra o São Paulo, o grande ídolo da torcida era Neto, meia, que notabilizou-se como especialista nas cobranças de faltas.


Texto Anterior: Time adota tática de risco para "poupar" titulares
Próximo Texto: Futebol: Clube dos 13 cria sua segunda divisão
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Agência Folha.