da Reportagem Local

A ascensão dos negros, por outras razões, é um fenômeno que ocorre também na Europa.
Especialmente na Inglaterra, na França e na Holanda, os negros têm lugar de destaque, até nas seleções nacionais.
Uma pesquisa do jornal inglês "The Times" mostra que no final dos anos 70 não havia negros nos times. Hoje, não há equipe da primeira divisão que não tenha ao menos um como titular.
Parte deles são estrangeiros, mas a maioria é inglesa mesmo.
Na Holanda, o aumento foi ainda maior. Com a naturalização de pessoas nascidas no Suriname, uma ex-colônia, eles se tornaram tão presentes que o problema do racismo entre jogadores seja talvez o ponto mais importante no relacionamento dentro da seleção.
A França foi campeã do mundo neste ano com uma seleção multiétnica. Os defensores Thuram e Desaily são negros, o lateral Lizarazu é basco, o meia Zidane é berbere, Djorkaeff tem origem armênia. Entre os reservas, Karembeu nasceu numa ilha da Polinésia francesa, na Oceania, e Lama, Diomède, Trezeguet, Henri e Vieira têm ascendência africana. (MD)



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