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BASQUETE
Atletas receberão carta com propostas dos donos dos times
NBA decide usar correio para tentar desmobilizar sindicato
das agências internacionais
A direção da NBA, insatisfeita
com as improdutivas rodadas de
negociações com o sindicato dos
atletas, está contatando individualmente cada jogador para tentar pôr fim ao locaute.
A greve de patrões, iniciada em 1º
de julho por questões financeiras,
completa hoje 172 dias, e a temporada, que deveria começar mês
passado, já perdeu 310 partidas.
O dirigente máximo da NBA, David Stern, enviou uma carta com a
proposta dos proprietários dos times a cada jogador da liga profissional norte-americana de basquete -são cerca de 400.
Na carta, Stern escreveu: "Torna-se necessário que eu comunique
diretamente a vocês quais são as
propostas trabalhistas. Reconheço
que vocês têm o direito de rejeitá-las, mas é importante não haver
dúvidas sobre o que vocês consideram um mau negócio".
Não há novas reuniões marcadas
até o Natal, e Stern espera que os
jogadores, ao saberem por escrito
das propostas, pressionem o sindicato a fechar um acordo.
Algumas vantagens apresentadas na carta seriam a manutenção
do teto salarial móvel, salário médio anual dos atletas subindo dos
atuais US$ 3 milhões para US$ 4,6
milhões até 2004 e um salário mínimo de US$ 1 milhão para jogadores com mais de dez anos na liga.
Mas a proposta também inclui
uma redução de 57% para 52% nos
ganhos financeiros da liga (cerca
de US$ 2 bilhões) destinados aos
salários dos jogadores -imposição inaceitável para o sindicato.
Hoje acontece um jogo-exibição
de atletas da NBA, com fins beneficentes, em Atlantic City. Participarão, entre outros, Patrick Ewing,
Karl Malone e Reggie Miller.
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