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São Paulo, segunda-feira, 20 de janeiro de 2003

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BASQUETE

Equipe coroa série de 39 vitórias seguidas, a maior da história, ao bater a Uniara e fechar o mata-mata em 3 a 0

Invicto, Ribeirão é bicampeão paulista

ADALBERTO LEISTER FILHO
ENVIADO ESPECIAL A RIBEIRÃO PRETO

O COC/Ribeirão Preto conquistou ontem, de forma invicta, o bicampeonato do Paulista masculino de basquete. Jogando em seu ginásio, a equipe do técnico Aluísio Ferreira, o Lula, derrotou a Uniara/Araraquara por 97 a 91.
Com a vitória, a equipe da casa fechou o mata-mata decisivo da competição em 3 a 0. Foi a 39ª vitória seguida do time de Ribeirão Preto, a maior série de triunfos seguidos da história do torneio, segundo levantamento feito pela Folha nos arquivos da FPB (Federação Paulista de Basquete)
A equipe superou Franca, que no Paulista de 1992 ficou 35 jogos sem sofrer derrota.
Anteontem, no mesmo ginásio da Unicoc, a Uniara havia perdido uma boa oportunidade de ameaçar o rival e prolongar a série.
O time de Araraquara chegou a conseguir uma vantagem de 16 pontos no primeiro tempo -65 a 49-, mas deixou o Ribeirão virar no último quarto da partida e vencer por 98 a 96.
Para o jogo de ontem, a Uniara também havia perdido o ala-armador Márcio. Sem ele, o técnico Antônio José Paterniani, o Tom Zé, teve de escalar Jorginho, menos experiente.
Contando com os problemas do adversário, o Ribeirão Preto começou melhor a partida.
A equipe da casa usava como arma as ações com o pivô Márcio no garrafão. A Uniara só conseguia parar a jogada com falta.
Nervoso, o jogo chegou a ser interrompido duas vezes durante o primeiro tempo por causa das reclamações do técnico Tom Zé e do pivô Pipoka.
No segundo quarto, a Uniara conseguiu um alento com a atuação do armador Arnaldinho. O jogador marcou 20 pontos no primeiro tempo, sendo o destaque do período inicial, que terminou com vitória da Uniara por 46 a 44.
Principal alvo das vaias da torcida do time da casa, Arnaldinho terminou a partida como o cestinha, com 29 pontos.
No segundo tempo, o Ribeirão contou com o cansaço da equipe de Araraquara. Sem tantas opções no banco de reservas, os jogadores do time se abateram, principalmente no último quarto.
Nesse período, Tiagão tornou-se o grande nome do Ribeirão Preto. Como os arremessos de longa distância não caiam, o pivô passou a ser bastante acionado. Reserva de luxo da equipe, Tiagão terminou o jogo como o cestinha do time da casa, com 21 pontos.
Para piorar a situação da Uniara, a equipe perdeu dois jogadores importantes no final, o pivô André e o ala Rodrigo Sant'Anna, que tiveram que sair da partida após cometerem a quinta falta.
O Ribeirão Preto perdeu apenas o pivô Márcio, mas não sentiu tanto a ausência do jogador, já que o técnico Lula conservou Tiagão e Lucas na quadra.
No final do jogo, Ribeirão Preto conseguiu uma pequena vantagem, que passou a administrar.
A Uniara apostou em faltas para tentar parar o jogo e ainda ter alguma chance de alcançar o time rival. No entanto, Nezinho e Renato, que cobraram os lances livres finais do jogo, não erraram seus arremessos, aumentando a diferença para o time da casa e consolidando a vitória.


O jornalista Adalberto Leister Filho viajou a Ribeirão Preto a convite do COC


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