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BASQUETE
Equipe coroa série de 39 vitórias seguidas, a maior da história, ao bater a Uniara e fechar o mata-mata em 3 a 0
Invicto, Ribeirão é bicampeão paulista
ADALBERTO LEISTER FILHO
ENVIADO ESPECIAL A RIBEIRÃO PRETO
O COC/Ribeirão Preto conquistou ontem, de forma invicta, o bicampeonato do Paulista masculino de basquete. Jogando em seu
ginásio, a equipe do técnico Aluísio Ferreira, o Lula, derrotou a
Uniara/Araraquara por 97 a 91.
Com a vitória, a equipe da casa
fechou o mata-mata decisivo da
competição em 3 a 0. Foi a 39ª vitória seguida do time de Ribeirão
Preto, a maior série de triunfos seguidos da história do torneio, segundo levantamento feito pela
Folha nos arquivos da FPB (Federação Paulista de Basquete)
A equipe superou Franca, que
no Paulista de 1992 ficou 35 jogos
sem sofrer derrota.
Anteontem, no mesmo ginásio
da Unicoc, a Uniara havia perdido
uma boa oportunidade de ameaçar o rival e prolongar a série.
O time de Araraquara chegou a
conseguir uma vantagem de 16
pontos no primeiro tempo -65 a
49-, mas deixou o Ribeirão virar
no último quarto da partida e
vencer por 98 a 96.
Para o jogo de ontem, a Uniara
também havia perdido o ala-armador Márcio. Sem ele, o técnico
Antônio José Paterniani, o Tom
Zé, teve de escalar Jorginho, menos experiente.
Contando com os problemas do
adversário, o Ribeirão Preto começou melhor a partida.
A equipe da casa usava como arma as ações com o pivô Márcio no
garrafão. A Uniara só conseguia
parar a jogada com falta.
Nervoso, o jogo chegou a ser interrompido duas vezes durante o
primeiro tempo por causa das reclamações do técnico Tom Zé e do
pivô Pipoka.
No segundo quarto, a Uniara
conseguiu um alento com a atuação do armador Arnaldinho. O
jogador marcou 20 pontos no primeiro tempo, sendo o destaque
do período inicial, que terminou
com vitória da Uniara por 46 a 44.
Principal alvo das vaias da torcida do time da casa, Arnaldinho
terminou a partida como o cestinha, com 29 pontos.
No segundo tempo, o Ribeirão
contou com o cansaço da equipe
de Araraquara. Sem tantas opções
no banco de reservas, os jogadores do time se abateram, principalmente no último quarto.
Nesse período, Tiagão tornou-se o grande nome do Ribeirão
Preto. Como os arremessos de
longa distância não caiam, o pivô
passou a ser bastante acionado.
Reserva de luxo da equipe, Tiagão
terminou o jogo como o cestinha
do time da casa, com 21 pontos.
Para piorar a situação da Uniara, a equipe perdeu dois jogadores
importantes no final, o pivô André e o ala Rodrigo Sant'Anna,
que tiveram que sair da partida
após cometerem a quinta falta.
O Ribeirão Preto perdeu apenas
o pivô Márcio, mas não sentiu
tanto a ausência do jogador, já
que o técnico Lula conservou Tiagão e Lucas na quadra.
No final do jogo, Ribeirão Preto
conseguiu uma pequena vantagem, que passou a administrar.
A Uniara apostou em faltas para
tentar parar o jogo e ainda ter alguma chance de alcançar o time
rival. No entanto, Nezinho e Renato, que cobraram os lances livres finais do jogo, não erraram
seus arremessos, aumentando a
diferença para o time da casa e
consolidando a vitória.
O jornalista Adalberto Leister Filho
viajou a Ribeirão Preto a convite do COC
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