São Paulo, domingo, 20 de fevereiro de 2000 |
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Multinacional italiana decide não investir mais no Palmeiras O fim da era Parmalat
Saída de executivo, mentor da associação que rendeu 9 títulos em 8 anos, inviabiliza renovação de acordo no final deste ano MARCELO DAMATO da Reportagem Local O consórcio Palmeiras-Parmalat, a mais bem-sucedida parceria da história do futebol brasileiro, chega ao fim. O contrato, que expira no dia 31 de dezembro de 2000, não será renovado, apurou a Folha na empresa e no clube. Ninguém, por enquanto, assume a informação publicamente. Assinado em abril de 1992, o consórcio transformou o Palmeiras, que havia 16 anos não conquistava um título, no maior time brasileiro em um período de apenas dois anos. O Paulista-93, obtido 14 meses depois da assinatura do contrato, foi a primeira de nove conquistas -três do Paulista, duas do Brasileiro, uma da Copa do Brasil, uma do Rio-São Paulo, uma da Libertadores e uma da Mercosul. Em 1998, a empresa investiu pesado para tentar vencer a Libertadores e o Mundial interclubes. Uma conquista veio, a outra, não. A Parmalat vem se preparando para o fim do contrato desde o final de 1999, quando deixou de renovar contratos paralelos à parceria com outras empresas. Mas a pá de cal foi a saída de Gianni Grisendi, o idealizador da parceria, da presidência da Parmalat no Brasil e na América do Sul, na quarta-feira. O novo presidente, o uruguaio Miguel Angel Reyes Borzone, tem um perfil mais conservador. Se fizer investimentos, será no clube da empresa, o Etti-Jundiaí, que disputa a Série A-2 do Paulista. Próximo Texto: Sinais de fim da parceria surgiram no final de 99 Índice |
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