São Paulo, domingo, 20 de fevereiro de 2000


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Seleção de Luxemburgo recusa desafio de atletas tailandeses

da Reportagem Local

Para a seleção da Tailândia, suas chances no amistoso contra o Brasil, quarta-feira, em Bancoc, não são pequenas. São nulas.
Afinal, para o time da casa, o objetivo é não perder por dez ou mais gols de diferença.
Quando o jogo foi agendado, no final do ano passado, Kiatisak Senameung, principal jogador do país -o Ronaldo da Tailândia, como é conhecido no país-, disse que poderia ser o maior vexame da história do futebol tailandês. E isso depois de o time sub-23 ter perdido as chances de ir a Sydney, após ter sido goleado pelo Casaquistão, por 4 a 1, e pelo Japão, por 6 a 0.
Em compensação, a seleção de futebol acha que pode diminuir o risco de vexame derrotando os brasileiros no ""takraw", um jogo parecido com o futevôlei, no qual a bola é atirada para o outro lado da rede com os pés, os ombros ou a cabeça.
Como a equipe brasileira irá se apresentar hoje em Bancoc incompleta -parte da delegação deve chegar apenas amanhã à noite-, os primeiros a desembarcar serão convidados a enfrentar três atletas da equipe tailandesa no ""takraw".
A Confederação Brasileira de Futebol, no entanto, pouco depois de ter recebido o convite, anteontem à tarde, por fax, disse que não poderia aceitá-lo.
E como explicação usou o fato de Wanderley Luxemburgo ter pouco tempo para treinar a equipe -deve fazer apenas um treino com o time completo-, além do risco de contusão, o que revoltaria ainda mais os clubes europeus, indignados por terem que ceder seus atletas para o amistoso.
No desembarque da primeira leva da delegação brasileira, as principais autoridades locais, incluindo o chefe do executivo de Bancoc, deverão estar presentes. (JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO)


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