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Seleção de Luxemburgo recusa
desafio de atletas tailandeses
da Reportagem Local
Para a seleção da Tailândia, suas
chances no amistoso contra o
Brasil, quarta-feira, em Bancoc,
não são pequenas. São nulas.
Afinal, para o time da casa, o objetivo é não perder por dez ou
mais gols de diferença.
Quando o jogo foi agendado, no
final do ano passado, Kiatisak Senameung, principal jogador do
país -o Ronaldo da Tailândia,
como é conhecido no país-, disse que poderia ser o maior vexame da história do futebol tailandês. E isso depois de o time sub-23
ter perdido as chances de ir a
Sydney, após ter sido goleado pelo Casaquistão, por 4 a 1, e pelo Japão, por 6 a 0.
Em compensação, a seleção de
futebol acha que pode diminuir o
risco de vexame derrotando os
brasileiros no ""takraw", um jogo
parecido com o futevôlei, no qual
a bola é atirada para o outro lado
da rede com os pés, os ombros ou
a cabeça.
Como a equipe brasileira irá se
apresentar hoje em Bancoc incompleta -parte da delegação
deve chegar apenas amanhã à
noite-, os primeiros a desembarcar serão convidados a enfrentar três atletas da equipe tailandesa no ""takraw".
A Confederação Brasileira de
Futebol, no entanto, pouco depois de ter recebido o convite, anteontem à tarde, por fax, disse que
não poderia aceitá-lo.
E como explicação usou o fato
de Wanderley Luxemburgo ter
pouco tempo para treinar a equipe -deve fazer apenas um treino
com o time completo-, além do
risco de contusão, o que revoltaria
ainda mais os clubes europeus,
indignados por terem que ceder
seus atletas para o amistoso.
No desembarque da primeira
leva da delegação brasileira, as
principais autoridades locais, incluindo o chefe do executivo de
Bancoc, deverão estar presentes.
(JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO)
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