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VÔLEI
Semifinais do torneio masculino começam hoje com Banespa, Minas, Ulbra e Unisul, mesmos times dos 2 últimos anos
Superliga vê monopólio dos 4 finalistas
MARIANA LAJOLO
DA REPORTAGEM LOCAL
A Superliga masculina caiu na
rotina. Pelo terceiro ano seguido,
as mesmas quatro equipes disputarão as semifinais do torneio,
que começam hoje -Banespa,
Telemig/Minas, Ulbra e Unisul.
Mineiros e gaúchos também
monopolizaram os quatro últimos títulos brasileiros. A Ulbra foi
bicampeã em 97/98 e 98/99. A
equipe do Minas repetiu o feito
nos dois torneios seguintes.
Os técnicos semifinalistas têm o
mesmo discurso quando questionados sobre a monotonia no Nacional: "É o prêmio por um trabalho sério, de longo prazo".
Mas não escondem o desconforto com a falta de desenvolvimento de novas equipes de ponta.
"Infelizmente, não há muitos
patrocinadores interessados em
fazer um trabalho a longo prazo",
diz Mauro Grasso, do Banespa.
O time paulista é o único dos semifinalistas que esteve em todas
as Superligas -a primeira foi em
94/95- com o mesmo patrocinador. Ao lado do Minas, destaca-se
pela formação de jogadores.
Ulbra e Unisul começaram a investir mais tarde. A universidade
catarinense começou em 1999. A
Ulbra tem sua equipe desde 1996.
Técnico e levantador da catarinense Unisul, o argentino Weber
diz acreditar que a organização de
mais campeonatos nacionais poderia fomentar o aparecimento de
novos investidores.
"A Superliga é muito curta. Você acaba montando a equipe para
jogar só quatro meses", disse Weber. "Acho que a criação do
Grand Prix [que teve a primeira
edição no ano passado" pode ajudar a mudar isso", completou.
O desequilíbrio na distribuição
dos atletas, quando o parâmetro é
a seleção, é evidente na Superliga,
apesar do ranqueamento da CBV
(Confederação Brasileira de Vôlei) -cada atleta tem uma pontuação e as equipes podem somar,
no máximo, 32 pontos cada uma.
Dos 18 jogadores previamente
convocados pelo técnico Bernardinho para a Liga Mundial, 11 estão na disputa pelo título da Superliga. O Minas tem seis selecionáveis, a Ulbra, três, e o Banespa,
dois. A Unisul é a única equipe
sem jogadores convocados.
A maior parte do resto da seleção vem do exterior -Giba e Nalbert jogaram na Itália, e Anderson
e Gílson, que reforça a Ulbra nesta
fase da Superliga, no Japão.
Das equipes nacionais que não
estão nas semifinais, apenas o Suzano cedeu atletas à seleção (três).
Hoje, o Banespa enfrentará a
Ulbra, e o Minas jogará contra a
Unisul. Os confrontos, ao menos,
serão diferentes do ano passado.
Na última Superliga, o Minas,
atual campeão, chegou à final
após bater o Banespa. A Ulbra,
por sua vez, derrotou a Unisul.
NA TV - Banespa x Ulbra, na
Bandeirantes, às 16h; Unisul
x Minas, na Sportv, às 20h30
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