São Paulo, terça-feira, 20 de abril de 2004

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PAINEL FC

Fritura
Mustafá Contursi ficou muito irritado com Mário Giannini. O presidente do Palmeiras não se conforma que o diretor de futebol tenha se omitido do episódio da briga entre Marcos e Muñoz. Se o dirigente, que não costuma acompanhar os treinos nem conversar com a imprensa, não mudar de postura, poderá ser substituído nos próximos dias.

Modelo no outro Parque
Em conversa com um conselheiro palmeirense, Mustafá diz que o Palmeiras precisaria de um Roque Citadini. Ele acha que o dirigente corintiano serve como bom escudo para Alberto Dualib e está sempre presente no departamento de futebol.

Vira-casaca
O palmeirense Pedrinho, que nasceu para o futebol em São Januário, torceu muito para o Fla na final do Estadual. Mas ele não virou rubro-negro. É que torcia pelo sucesso do amigo de infância Felipe, camisa 10 do Fla.

Imbróglio no Morumbi
A oposição frustou-se quando liminar que determinava que a eleição presidencial do São Paulo fosse ontem à noite não foi cumprida pelo fato de Marcelo Portugal Gouvêa não ter sido citado. O dirigente termina seu mandato hoje, e o São Paulo deve pedir para a FPF nomear um interventor, que deve ser o próprio presidente.

Barraco
Em meio a uma confusão que envolveu até a polícia, um acordo entre oficiais de Justiça e são-paulinos definiu que a situação será definida pelo juiz Carlos Eduardo Abraão. Ele define se quem elegerá o próximo presidente serão os conselheiros antigos ou os aclamados no dia 3.

O dono dos direitos
O engenheiro Horácio Wendel só vai esperar o Brasileiro começar para acionar a CBF. Diz que detém os direitos autorais dos critérios usados pela entidade para montar a tabela do torneio. Vai exigir na Justiça R$ 140 mil. Em 2003, já acionou a entidade, que não respondeu -o processo aguarda a fase de execução.

Cópia malfeita
Wendel, ex-consultor da CBF, disse que a confederação copiou seus critérios, mas cometeu pelo menos uma dezena de falhas na Série A. A tabela da Série B, porém, ele diz que está perfeita.

Argumento prático
Os defensores das finais em mata-mata comemoraram os números do fim de semana. A média de público dos jogos de volta das decisões de SP, Rio, Minas, Pernambucano, Goiás e Paraná foi de 34.431 pessoas. A rodada final do Brasileiro-04, disputado em pontos corridos, atraiu média de 19.917.

Só na decisão
O Paulista, no entanto, foi fiasco de público. A média do Estadual organizado por Marco Polo Del Nero foi de 4.263 pagantes por jogo. O Brasileiro registrou mais que o dobro: 10.443.

Culpa de quem?
O Procon, que espera justificativa do Santos pelo fato de ter posto à venda mais ingressos do que a capacidade da Vila Belmiro para o jogo com o São Caetano, sugere que nem toda a culpa deve recair sobre o time praiano. Questiona a razão de a FPF não ter tomado nenhuma atitude.

Porta-voz
Marco Polo Del Nero, presidente da FPF, explicou o ocorrido. Para ele, o excedente tratava-se de meias-entradas, o que nem o Santos confirma.

Descartável
Guga usou ontem uma nova camisa, com a marca Head -a mesma da raquete que usa. Segundo sua assessoria, ele fez apenas um acordo para utilizá-la em seu uniforme, mas não há contrato. Caso assine com uma empresa de material esportivo, a Head poderia, então, ser retirada de sua camiseta.

E-mail: painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

De Antonio Roque Citadini, ao explicar o motivo de não ter ido ao lançamento do livro de Wanderley Luxemburgo:
- Não fui porque a primeira coisa que ele ia pedir é que eu arrumasse votos para ele na Academia Brasileira de Letras.

CONTRA-ATAQUE

Donos do mundo

A guerra das cervejas não se resume ao Brasil. Na Alemanha, ela também virou notícia.
Não, nada de Zeca Pagodinho, a confusão é com Joseph Blatter.
Durante a Copa de 2006, como a Fifa tem contrato com a Anheuser-Busch, o presidente da entidade exige que nos arredores dos estádios alemães seja vendida somente a cerveja norte-americana.
Sepp Duerr, dirigente do Partido Verde, não se conforma. Lembrou que em Munique, onde é realizado o Oktoberfest, a tradicional festa da cerveja, não tem sentido vender apenas a cerveja dos EUA.
Em entrevista a uma emissora de TV americana, ele desabafou:
- Não podemos tirar nossas cervejas de nossos bares. Vocês até podem mandar no Iraque, mas, na Alemanha, a história é outra, o país ainda é nosso.


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