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Times tentam acalmar atletas sem psicólogos
DA REPORTAGEM LOCAL
Os dirigentes dos clubes
paulistas preferem resolver
problemas às vezes gerados
por descontrole emocional
de seus jogadores, como brigas entre companheiros,
sem a ajuda de psicólogos.
Nenhum dos principais
clubes do Estado tem um especialista em psicologia convivendo diariamente com os
atletas profissionais. Eles já
tiveram esse apoio antes.
O Palmeiras tem um convênio com um psicólogo.
Mas ele só é acionado se algum jogador o procurar.
"Os treinadores de ponta,
como o Leão e o Luxemburgo, fazem o trabalho psicológico. É difícil pagar o salário
dos atletas, então não sobra
para gastar com psicólogo",
disse Francisco Lopes, diretor de futebol do Santos.
No Corinthians, Oswaldo
de Oliveira elegeu o aspecto
emocional dos atletas como
principal preocupação, mas
segue sem um psicólogo.
"O grande problema que
tenho aqui é a falta de confiança dos jogadores", disse
o treinador corintiano.
No São Paulo, o atacante
Luis Fabiano teve a ajuda da
psicóloga Regina Brandão,
que só trabalhava com ele no
clube, no ano passado, por
orientação dos dirigentes.
Hoje, os atletas com problemas vão treinar com Cilinho, coordenador das categorias de base.
(RP, EAR E TA)
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