São Paulo, terça-feira, 20 de abril de 2004

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Times tentam acalmar atletas sem psicólogos

DA REPORTAGEM LOCAL

Os dirigentes dos clubes paulistas preferem resolver problemas às vezes gerados por descontrole emocional de seus jogadores, como brigas entre companheiros, sem a ajuda de psicólogos.
Nenhum dos principais clubes do Estado tem um especialista em psicologia convivendo diariamente com os atletas profissionais. Eles já tiveram esse apoio antes.
O Palmeiras tem um convênio com um psicólogo. Mas ele só é acionado se algum jogador o procurar.
"Os treinadores de ponta, como o Leão e o Luxemburgo, fazem o trabalho psicológico. É difícil pagar o salário dos atletas, então não sobra para gastar com psicólogo", disse Francisco Lopes, diretor de futebol do Santos.
No Corinthians, Oswaldo de Oliveira elegeu o aspecto emocional dos atletas como principal preocupação, mas segue sem um psicólogo.
"O grande problema que tenho aqui é a falta de confiança dos jogadores", disse o treinador corintiano.
No São Paulo, o atacante Luis Fabiano teve a ajuda da psicóloga Regina Brandão, que só trabalhava com ele no clube, no ano passado, por orientação dos dirigentes. Hoje, os atletas com problemas vão treinar com Cilinho, coordenador das categorias de base. (RP, EAR E TA)


Texto Anterior: Fogo amigo fere paulistas às vésperas do Brasileiro
Próximo Texto: São Caetano busca ampliar torcida
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.