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TÊNIS
Brasileiro elimina número um do mundo e se bater romeno será o segundo no ranking, melhor posição de sua carreira
Kuerten joga hoje para alcançar seu topo
REPORTAGEM LOCAL
Em uma hora e cinco minutos, Gustavo Kuerten ignorou o número um do mundo, o sueco Magnus Norman. Devolveu-lhe ontem a derrota sofrida domingo passado e passou às semifinais do
Masters Series de Hamburgo.
O brasileiro assinalou 2 sets a 0 (6/4 e 6/2). Na final do Masters Series de Roma, na Itália, em
que defendia o título, perdera por 3 sets a 1 (6/3, 4/6, 6/4 e 6/4).
Hoje, se passar pelo romeno Andrei Pavel, Kuerten, 23, obterá mais que a vaga em outra final:
será o segundo colocado no novo ranking mundial, a melhor posição de sua carreira. O jogo
contra Pavel, 67º do mundo, está marcada para as 8h30 (de Brasília).
Em seguida, o russo Marat Safin, 19º, e o chileno Marcelo Ríos, 57º e atual campeão do torneio,
duelam na outra semifinal.
Hamburgo é o último evento antes de Roland Garros, o mais importante torneio do saibro.
Pelo novo sistema de pontuação, a chamada Corrida dos Campeões, são considerados apenas
os resultados obtidos nesta temporada. Em um ranking virtual, Kuerten já ocupa o terceiro lugar, com 250 (a campanha na Alemanha já lhe garantiu 45 pontos).
Mesmo derrotado, Norman não sofre ameaça a seu posto: acumula 346 pontos. Se for finalista,
o brasileiro, que iniciou a semana como sexto colocado, ultrapassará Andre Agassi: terá 275
contra 267 pontos do americano. O título valeria mais 30 pontos.
Até o ano passado, o ranking da ATP (Associação dos Tenistas Profissionais) considerava a média dos resultados obtidos pelos tenistas nas 52 semanas imediatamente anteriores a sua publicação. Nessa lista, o melhor posto do brasileiro foi o terceiro lugar.
O antigo sistema continua atualizado -por ele são determinados os cabeças-de-série e os tenistas que irão à Olimpíada. O título em Hamburgo -em 1999, caiu nas quartas-de-final- pode levar Kuerten de sétimo para quinto.
Maior surpresa do torneio, Andrei Pavel, 25, saiu do qualificatório para as semifinais. Teve o
benefício da eliminação de Pete Sampras, um provável rival nas oitavas. Em sua campanha, superou o espanhol Juan Carlos Ferrero, décimo do mundo, o francês Arnaud di Pasquale (algoz
de Sampras) e, ontem, o argentino Mariano Zabaleta, por 7/5 e 6/4.
O retrospecto favorece o brasileiro. Venceu os três duelos com Pavel, o último pela Copa Davis,
em 1998. ""Todas as vezes, ganhei porque joguei bem. O cara está num bom momento, surpreendendo muita gente. Pode se tornar perigoso", disse Kuerten.
NA TV - Sportv, ao vivo, a partir das 8h30
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