São Paulo, sábado, 20 de maio de 2006

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Juramento é arma contra apostas

DO ENVIADO A ZURIQUE

Em tempos de escândalos de apostas no futebol e problemas com a arbitragem, a Fifa elegeu esses temas como prioritários para a Copa da Alemanha. Na entrevista de quase duas horas em Zurique, o presidente Joseph Blatter gastou mais da metade do tempo com esses assuntos. Prometeu radicalizar no primeiro item e trabalho preventivo no segundo.
"Todos os atletas, os técnicos e os juízes terão que assinar um termo segundo o qual eles e suas famílias não vão apostar durante a Copa. É um tipo de juramento."
O esquema de apostas atormenta o futebol europeu. No atual escândalo na Itália, três jogadores tiveram seus nomes envolvidos, incluindo o goleiro Buffon.
O presidente da Fifa disse que vai falar pessoalmente com os árbitros para que eles trabalhem direito. Afirmou que pedirá atenção especial contra cotoveladas.
Blatter ainda falou que as seleções poderão trocar atletas das listas que foram anunciadas até a última segunda. Segundo o regulamento da Copa, caso alguém se machuque ou fique doente, mudanças poderão ocorrer até 24 horas antes do início da competição.
"Seremos bastante flexíveis", afirmou o dirigente, que negou desavenças com Franz Beckenbauer, o chefe da organização alemã, e atacou quem considera o futebol culpado pela onda de prostituição que ameaça tomar conta da Alemanha. "Somos os defensores do futebol, e não dos bons costumes." (PC)


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