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Juramento é arma contra apostas
DO ENVIADO A ZURIQUE
Em tempos de escândalos de
apostas no futebol e problemas
com a arbitragem, a Fifa elegeu
esses temas como prioritários para a Copa da Alemanha. Na entrevista de quase duas horas em Zurique, o presidente Joseph Blatter
gastou mais da metade do tempo
com esses assuntos. Prometeu radicalizar no primeiro item e trabalho preventivo no segundo.
"Todos os atletas, os técnicos e
os juízes terão que assinar um termo segundo o qual eles e suas famílias não vão apostar durante a
Copa. É um tipo de juramento."
O esquema de apostas atormenta o futebol europeu. No atual escândalo na Itália, três jogadores
tiveram seus nomes envolvidos,
incluindo o goleiro Buffon.
O presidente da Fifa disse que
vai falar pessoalmente com os árbitros para que eles trabalhem direito. Afirmou que pedirá atenção
especial contra cotoveladas.
Blatter ainda falou que as seleções poderão trocar atletas das listas que foram anunciadas até a última segunda. Segundo o regulamento da Copa, caso alguém se
machuque ou fique doente, mudanças poderão ocorrer até 24 horas antes do início da competição.
"Seremos bastante flexíveis",
afirmou o dirigente, que negou
desavenças com Franz Beckenbauer, o chefe da organização alemã, e atacou quem considera o
futebol culpado pela onda de
prostituição que ameaça tomar
conta da Alemanha. "Somos os
defensores do futebol, e não dos
bons costumes."
(PC)
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