|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
FUTEBOL
Técnico, que diz não dormir quando perde, tenta contra São Caetano evitar terceiro revés consecutivo da equipe
Insone, Muricy pede raiva ao São Paulo
TONI ASSIS
DA REPORTAGEM LOCAL
Um time com raiva e mordido
por vir de duas derrotas seguidas.
Muricy Ramalho deu ontem o
tom de como deve ser a sua preleção para o jogo do São Paulo contra o São Caetano, hoje às 18h10,
no Morumbi, pelo Brasileiro.
"É claro que o time tem que entrar preocupado em campo. Não
pode chegar a três derrotas seguidas. Tem que ter raiva. O futebol é
assim. Eu, quando perco jogo, fico
até sem dormir", disse o técnico
são-paulino, que tenta administrar a oscilação da equipe.
Na última vez em que o São
Paulo atingiu a marca de três derrotas seguidas, o ambiente ficou
tenso no Morumbi. A série, que
começou contra o colombiano
Once Caldas, custou a eliminação
da Libertadores em 2004. Vieram
depois derrotas para Paysandu e
Palmeiras. O técnico era Cuca.
Atualmente, na tentativa de
buscar o bi da Libertadores, o time vem sendo batido com muito
mais freqüência dentro de campo
do que no ano passado. Se em
2005 o São Paulo havia caído somente quatro vezes até a quinta
rodada do Brasileiro, agora esse
número dobrou: oito derrotas.
E o torneio em que o clube mais
desaponta é a Libertadores. Até
aqui foram três reveses. Com Paulo Autuori, os são-paulinos só foram batidos uma vez -2 a 1 para
o mexicano Tigres, fora de casa-
em toda a vitoriosa campanha.
O aproveitamento de pontos
atual, de 63%, também mostra
queda comparado ao do ano passado: foi de 73,7% no período.
"Não acho que estamos perdendo
demais. São muitos jogos. Em
2005, o São Paulo também perdeu
partidas e foi campeão do mundo", disse Muricy, que rotulou o
rival de hoje como "chatinho".
Para o ala-direito Souza, o aumento de derrotas pode ter explicação na estratégia de Muricy.
"No ano passado, o time era outro, mas o Paulo [Autuori] mudava mais os jogadores. Eu era reserva e atuava muito mais no Brasileiro. Na Libertadores, entrava
mais no segundo tempo", disse.
Com nove pontos, três a mais
que o São Caetano, o São Paulo
não poderá apostar demais no fator campo. É que o time do ABC
tem um aproveitamento de 50%
nos oito jogos que fez e ganhou
mais do que perdeu do São Paulo:
três vitórias e duas derrotas.
Sobre o time, o treinador falou
com Alex Dias e Ricardo Oliveira,
que vão atuar juntos pela primeira vez como titulares. "Eles não
podem deixar a área sempre. Tem
que ter o elemento surpresa, que
pode ser o Danilo", declarou.
NA TV - Sportv (menos para
SP e Florianópolis), ao vivo,
às 18h10
Texto Anterior: Futebol - José Geraldo Couto: Uma poesia coletiva Próximo Texto: O personagem: Lúcio diz que não guarda mágoa e quer deixar marca Índice
|