|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Ferrari se arma para "pedreira" em Mônaco
McLaren tem desempenho melhor em testes que simularam o circuito de rua
Próxima etapa do Mundial de F-1, daqui a sete dias, é a primeira em que escuderia italiana não terá condições favoráveis ao carro de 2007
DA REPORTAGEM LOCAL
Quatro poles e três vitórias
em quatro corridas, um aproveitamento de 75% de triunfos.
Mas, apesar do ótimo desempenho mostrado no início do
Mundial de F-1, a Ferrari não
projeta vida fácil na próxima
etapa do campeonato, já no domingo que vem, nas estreitas e
charmosas ruas de Mônaco.
O primeiro indicador de que
a equipe pode enfrentar mais
dificuldades do que nas etapas
anteriores é o fato de o F2007,
modelo da escuderia italiana
para esta temporada, ter uma
distância entre os eixos maior
que a da maioria dos rivais.
Para servir de comparação,
na Ferrari a distância é de 3.135
mm. No R27, da Renault, é de
3.100 mm e no TF107, modelo
da Toyota, é de 3.090 mm.
É uma opção. Que faz com
que os carros tenham melhor
desempenho em longas retas e
curvas de alta, o que não é, nem
de longe, o caso do traçado de
Montecarlo, uma pista travada,
que praticamente não permite
ultrapassagens e onde largar na
pole position é quase vital.
Outro fato a ser considerado
foi o desempenho do time de
Felipe Massa e Kimi Raikkonen nos testes realizados durante esta semana, no circuito
de Paul Ricard, na França.
Nos dois primeiros dias foi
usada uma versão travada e
curta da pista, com 3,593 km,
para simular o principado -a
pista monegasca tem 3,340 km.
Não por coincidência, nessas
duas sessões a Ferrari ficou
atrás de sua principal concorrente, a McLaren, líder do
Mundial de Construtores.
Lewis Hamilton, que lidera o
campeonato entre os pilotos, ficou quase 2s à frente de Massa
no primeiro dia de testes-o
novato inglês foi o mais veloz, e
o ferrarista, o sexto colocado.
No segundo dia, algum alento: a distância entre os dois pilotos diminuiu para 0s141.
Quando a configuração de
Paul Ricard mudou para uma
versão de 5,255 km, nos dois
dias finais de treino, a situação
virou para o time de Maranello.
Nas simulações para Montréal,
cujo GP acontece em três semanas, a Ferrari sempre esteve
à frente dos adversários.
Raikkonen, que substituiu
Massa, foi o mais veloz nos dois
dias. A McLaren, com seu piloto de testes Pedro de la Rosa,
terminou em oitavo e terceiro.
Mas, apesar do desempenho
das sessões da semana passada,
a Ferrari não deve introduzir
grandes novidades em Mônaco.
"Testamos acertos e componentes que não são totalmente
novos", afirmou Massa, terceiro colocado no campeonato e
piloto que mais poles (três) e vitórias (duas) tem na temporada. "Mônaco é tão diferente de
qualquer outro circuito que
precisamos tentar coisas variadas", completou o brasileiro.
Com agências internacionais
Texto Anterior: Entrevista: Camisa 1 se diz vítima de fatalidades Próximo Texto: Imbatível: Em Montecarlo, Hamilton é 100% Índice
|