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Cartolagem, pé-frio, sai sem ver prata
DO ENVIADO AO RIO
Pela manhã, no Estádio de
Remo da Lagoa, o presidente
do COB e do Co-Rio, Carlos
Arthur Nuzman, chegou à
tribuna acompanhado do
presidente da Odepa, o mexicano Mario Vázquez Raña.
Curiosamente, saíram de lá
sem ver que conquista da
prata do oito com timoneiro,
ao lado do governador do Estado do Rio, Sérgio Cabral Filho, que chegou depois.
"Não me arrisco a prever
medalha", afirmou Nuzman,
depois da final do quádruplo
skiff masculino -a primeira
do dia-, em que o Brasil chegou em quinto lugar. "Aprendi lá no vôlei que é melhor
não prever."
É verdade que, enquanto
Nuzman esteve no estádio,
os resultados eram desanimadores. O Brasil chegou em
último também no feminino,
com Kyssia Costa, Fabiana
Beltrame, Renata Gorgen e
Monica Anversa. O barco
chegou 33 segundos depois
das canadenses.
Nuzman e Cabral tiveram
seu momento de maior torcida quando o quatro sem timoneiro terminou a prova
disputando palmo a palmo
com os cubanos.
"Vai, Brasil! Vai, Brasil!,
gritava o governador fluminense. Mas Ronaldo Vargas,
Leandro Ferreira, Thiago Almeida e o cubano naturalizado Alexis Mestre perderam o
terceiro posto por apenas
quatro centésimos.
Após essa prova, os dirigentes, o político e suas comitivas foram embora. Nuzman, Raña e Cabral estariam
horas depois no Maracanãzinho, na final que o Brasil perdeu para Cuba.
(MDA)
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