DO ENVIADO A BUDAPESTE

Segundo colocado ontem em Budapeste e apontado por Schumacher como "peça importante" para o título, Rubens Barrichello recebeu um presente inesperado do tetracampeão: o troféu da sua 51ª vitória.
"Minha maior emoção hoje [ontem" foi quando a gente saiu do pódio e ele me deu o troféu dele. O Michael me deu o troféu dele de primeiro lugar", disse o brasileiro, visivelmente emocionado, cerca de meia hora após a corrida. "Isso mostra que, por debaixo de toda essa frieza alemã, existe alguém muito humano."
Segundo Barrichello, Schumacher agradeceu a ajuda dos últimos dois anos. "O Michael disse que eu merecia o troféu... Ele sabe o quanto é difícil alguém ter que tirar o pé para deixar outro piloto passar. O troféu vai ficar num lugar especial na minha casa."
Companheiros desde o início do ano passado, Barrichello e Schumacher tiveram alguns momentos conturbados neste ano.
A primeira crise aconteceu na Malásia, quando o alemão desobedeceu uma determinação da Ferrari e ultrapassou Barrichello.
O segundo "enrosco" foi na Áustria, onde o brasileiro foi obrigado a ceder seu segundo lugar ao colega.
Depois do presente de Schumacher, ontem, o que Barrichello espera agora é uma dedicação maior da Ferrari na reta final do Mundial. Com 46 pontos, contra 51 de Coulthard, seu objetivo é terminar como vice.
"Tenho quatro corridas. Acho que a Ferrari vai relaxar e isso vai nos dar força."
Schumacher deve facilitar. "Se eu puder ajudá-lo, vou fazer. É assim que se faz um trabalho de equipe." (FSX)



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