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Reforma permanece inacabada
DO ENVIADO A FORTALEZA
Quase cinco meses depois de
abrigar o último jogo da seleção
no Brasil antes da conquista do
pentacampeonato, o estádio Castelão, palco do amistoso de amanhã contra o Paraguai, continua
com sua reforma inacabada.
Como aconteceu no confronto
contra a Iugoslávia, no final de
março, o local, que recebeu R$ 40
milhões para a sua remodelação,
vai realizar um jogo do time nacional com ainda muito por fazer.
Na época do jogo contra os europeus, os trabalhos foram apressados para que Fortaleza não perdesse a oportunidade de abrigar a
despedida da equipe comandada
por Luiz Felipe Scolari.
Ontem, com menos de 48 horas
para o início do amistoso contra
os paraguaios, havia areia, pedras
e entulho em volta do gramado, já
perto das arquibancadas.
Os camarotes ainda não estão
prontos, e a poeira e o cheiro dos
materiais usados na obra incomodam muito.
Do lado de fora, a situação é
mais precária. O estacionamento
continua longe de ser finalizado,
assim como a entrada principal e
o acesso para deficientes.
Para atenuar os problemas, os
operários trabalharam no estádio
no final de semana. A obra continuou ontem e irá seguir hoje.
Mesmo inacabado, o Castelão,
que também recebeu a final da
Copa dos Campeões no início do
mês, recebe tanto "carinho" por
estar localizado em um Estado
cujo maiores líderes políticos têm
forte ligação com Ricardo Teixeira. o presidente da CBF.
O dirigente é amigo de infância
de Tasso Jereissati, que era governador do Ceará na época do jogo
contra a Iugoslávia e hoje é candidato a senador.
A partida de amanhã também
vai servir de palanque para Ciro
Gomes, ex-governador cearense e
candidato à presidência agora.
Teixeira já confirmou que pretende votar em Ciro, mas negou
que a CBF irá fazer campanha para ele.
(FV)
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