|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Renovado, Dream Team só "teme" Ilhas Virgens
DA REPORTAGEM LOCAL
Após o fiasco no Mundial de Indianápolis-2002, quando ficaram
com a sexta colocação mesmo
sendo os anfitriões, os EUA mudaram quase toda a sua equipe.
Do time responsável pelo fiasco
só sobraram o ala Elton Brand, 24,
e o ala-pivô Jermaine O'Neal, 24.
Mas a renovação não impediu
que o técnico Larry Brown, que
ocupa o lugar de George Karl, tivesse que administrar problemas
na seleção norte-americana.
Favorito absoluto a conquistar
uma das vagas para Atenas-2004 e
em um torneio de nível técnico inferior ao Mundial, os EUA "temem" as Ilhas Virgens, a seleção
mais frágil do Pré-Olímpico.
Maior estrela da seleção, o pivô
Tim Duncan, 27, MVP (Most Valuable Player) da última temporada da NBA, já avisou que nem o
LA Lakers reforçado pelo ala Karl
Malone e pelo armador Gary Payton o apavora tanto quanto enfrentar o time de sua ilha natal.
"Não estou preocupado com os
Lakers. Honestamente. Mas não
quero jogar contra as Ilhas Virgens. Me recuso a atuar contra
eles", disse Duncan, atual campeão da NBA pelo San Antonio.
A partida está marcada para o
próximo sábado. Pela primeira
vez, o pivô do San Antonio teria
que enfrentar o pequeno país, que
conquistou a quarta e última vaga
do classificatório da América
Central para o Pré-Olímpico.
Mas Duncan já avisou Larry
Brown e seu assistente Gregg Popovich, que o dirige no San Antonio, que estará "machucado" nesse dia e não entrará em quadra.
"Esperava que isso nunca acontecesse", lamentou o pivô.
Duncan estreou na seleção dos
EUA em 94, nos Jogos da Amizade. Dois anos depois, fez parte do
time que disputou o classificatório para o Mundial sub-22, em sua
primeira competição oficial pela
Federação Internacional de Basquete. Com isso, se tornou inelegível para atuar por outro país.
"Com o Tim poderíamos ser
monstros", afirma o armador Raja Bell, que atuou a última temporada da NBA pelo Dallas.
Sem ele, as chances das Ilhas
Virgens, que também contam
com o pivô Jaja Richards, que já
jogou no Franca, são remotas. O
time apenas busca livrar-se das
últimas posições do torneio.
Seus rivais diretos para isso devem ser times com poucas ambições em San Juan, como Venezuela, Uruguai, República Dominicana e México, que contará com
o ala Eduardo Najera, do Dallas.
Além do desfalque certo no sábado, os EUA viajaram para Porto
Rico sem alguns astros que chegaram a ser anunciados na equipe.
O armador Kobe Bryant, do LA
Lakers, que recentemente sofreu
uma acusação de estupro, deixou
a seleção alegando estar se recuperando de cirurgias no ombro e
no joelho. Para o seu lugar foi
convocado Vince Carter.
Outra baixa de última hora foi
do veterano Karl Malone, 40, que
deixou a equipe na quarta-feira
passada, ao saber da morte de sua
mãe. Kenyon Martin foi o último
atleta chamado para compor os
EUA no Pré-Olímpico.
(ALF)
Texto Anterior: Saiba mais: Geopolítica dos Jogos favorece Europa e Oceania Próximo Texto: Panorâmica - Futebol: Brasil enfrenta hoje o Iêmen no Mundial sub-17 Índice
|