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Time masculino
diz que jurados
tiraram 2ª vaga
DA REPORTAGEM LOCAL
A vaga de Mosiah Rodrigues em Atenas-2004 e o fim
de um jejum de 12 anos sem
um brasileiro no torneio
olímpico masculino da modalidade não foram suficientes para esconder a irritação
da seleção com a arbitragem.
Segundo Rodrigues, 21, os
brasileiros foram muito prejudicados pelas notas de partida dos jurados, das quais
são descontadas, depois, as
falhas do atleta durante a
execução de seu exercício
-em resumo, é a nota máxima que o atleta pode tirar.
"Ninguém errou. Fizemos
tudo certo. Mas, em razão de
questões de tradição e política, eles [os jurados] davam
notas de partida 9,7 para a
gente, e não 10. Foi um absurdo. Pena que o nosso resultado só vai nos ajudar a
mudar isso no futuro."
Segundo Diego Hypólito,
primeiro atleta do país a alcançar duas finais de aparelhos (solo e salto sobre o cavalo) em Mundiais e que é o
único a voltar a competir no
fim de semana, a equipe protestou, mas só conseguiu um
acréscimo de 0,8 ponto e ficou em 19º -se tivesse terminado em 18º, ganharia
mais uma vaga para Atenas.
Mosiah diz que as notas foram fatais. "Ficamos a 0,46
ponto da Bulgária [18ª].
Duas notas sem o desconto
de 0,3 já seriam suficientes
para outra vaga."
(CCP)
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