São Paulo, sexta-feira, 20 de setembro de 2002

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PAINEL FC

Topa tudo...
No lançamento do livro "Felipão, a Alma do Penta", ontem, em São Paulo, Luiz Felipe Scolari afirmou que vai se reunir com representantes da federação mexicana no próximo dia 25. Cotado para treinar a seleção local, o ex-técnico do Brasil disse que, se houver um bom plano de trabalho, assume até a "centésima seleção no ranking da Fifa".

...mas nem tanto
Scolari, porém, rechaçou a possibilidade de voltar a dirigir o Brasil em um amistoso neste ano, conforme quer Ricardo Teixeira. Segundo ele, já houve uma festa de despedida e não existe motivo para mais uma.

Só fora de casa
Com medo de represálias da torcida do Palmeiras, Mustafá Contursi não frequenta o Parque Antarctica. Mas o presidente palmeirense acompanha a delegação dos time nos jogos fora de São Paulo. A explicação do dirigente é que a sua presença ajuda a dar força à equipe. Não foi o que aconteceu anteontem.

O homem da CPI
O deputado Sílvio Torres (PSDB-SP), candidato à reeleição, usa como slogan de campanha o fato de ter sido o relator da CPI da CBF/Nike. Antes, havia dito que a experiência à frente da comissão serviria só para seus atos "na próxima gestão".

Qual o critério?
Vice-campeão da Série A-2, Gílson de Souza, presidente da Francana, foi barrado da reunião dos clubes da A-1 na FPF. Não pode nem entrar na sede da entidade, do qual é filiado. Ficou, com os repórteres, esperando na calçada. Só que a Matonense, rebaixada para a segunda divisão, teve acesso liberado. Entrou como convidada.

Surpresa
O único representante dos grandes times de São Paulo na reunião de ontem na FPF foi Mustafá Contursi, desafeto declarado de Eduardo José Farah.

Bonecos
O São Paulo foi representado pelo diretor de futebol, Carlos Augusto de Barros e Silva. O vice Norberto Moreira da Silva foi o homem do Santos, cujo presidente, Marcelo Teixeira, também está rompido com Farah.

Ausente
O Corinthians não mandou representante. Para tentar amainar os ânimos, João Zanforlim, advogado do clube, que estava na FPF por outro motivo, entrou no meio da reunião.

Pauta vermelha
A oposição são-paulina não se conforma com o prejuízo que o clube sofrerá caso a situação realmente rescinda o contrato de Ameli. O assunto está na pauta da próxima reunião do conselho, que pedirá esclarecimentos sobre o negócio.

Despesas
Até aqui, o São Paulo desembolsou US$ 400 mil, além de três meses de salários, para manter o zagueiro, que entrou três vezes em campo. Falta pagar mais US$ 400 mil, para completar a compra da metade dos direitos federativos do jogador.

Controvérsia
O problema que pode causar a saída de Ameli: o argentino afirma que o acordado era um salário (cerca de US$ 30 mil) livre de impostos, enquanto a diretoria lhe nega o benefício.

Azulão Mania
O São Caetano estuda implantar algumas das sugestões de um grupo de alunos de pós-graduação da Escola Superior de Propaganda e Marketing, o "Yellow Call". Entre elas estão a mudança na identidade visual do clube, modernizando o escudo, e a criação da marca Azulão Mania.

Calculadora
Candinho mantém no Bahia o hábito de fazer cálculos no início do campeonato para saber quantos pontos seu time precisaria para se classificar. Com 44 pontos, acha que dá para ficar entre os oito. Com 25 pontos, escapa do rebaixamento.

Mais otimista
Já Tite, do Grêmio, calculou que, se sua equipe alcançar 41 pontos, estará na segunda fase.

E-mail:
painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

De Mustafá Contursi, presidente do Palmeiras, sobre as críticas que vem sofrendo pela fraca campanha da sua equipe:
- Quando eu era mais imaturo, tinha atitudes como essas [da torcida do Palmeiras]. Os mais maduros certamente entendem a nossa situação.

CONTRA-ATAQUE

Faz me rir palmeirense

A torcida do Palmeiras não aguenta mais. É sofrimento e mais sofrimento a cada rodada do Campeonato Brasileiro.
De tão revoltada, a torcida já não sabe nem mais como protestar. Nos jogos em que o presidente Mustafá Contursi está presente, o grito é um só, adaptado de um que a torcida do Corinthians cantava para Edílson:
- Ai que bom seria se o Mustafá voltasse para a Turquia!
A diferença, no entanto, é que com Edílson os torcedores o mandavam para a Bahia, já que o atleta é baiano, mas daí a dizer que Mustafá não é brasileiro...
Anteontem, na nova derrota do time, agora para a Ponte Preta, em Campinas, apesar de Mustafá estar presente no estádio, o grito foi outro. E curioso, porque partiu das duas torcidas, a da Ponte e a do Palmeiras.
Num momento considerado raro no futebol, elas se uniram e gritaram em uníssono, em alusão ao time que não ganha de ninguém e aparece no programa humorístico ""Casseta & Planeta", da Rede Globo:
- Tabajaaaara, Tabajaaaara, Tabajaaaara!



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