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OUTRO LADO
Advogado afirma que clube não foi avisado de risco
DA REPORTAGEM LOCAL
O advogado Luiz Fernando
Pacheco, que representa o São
Caetano no âmbito criminal
das investigações sobre a morte
do zagueiro Serginho, afirma
que o clube desconhece a existência de um laudo emitido pelo Incor (Instituto do Coração)
que atestaria a incapacidade do
zagueiro para seguir a carreira
de jogador profissional.
"Jamais o Incor deu essa informação ao clube ou ao atleta.
Na declaração [de que o jogador não teria condições de jogar] não consta qualquer recibo ou ciente do São Caetano",
justificou Pacheco.
O advogado do clube do ABC
disse duvidar da possibilidade
do indiciamento criminal do
presidente do clube, Nairo Ferreira de Souza, e do médico do
time Paulo Forte.
"Não existe qualquer prova
de que o Incor tenha notificado
o clube sobre o segundo exame. Deve haver algum equívoco na declaração do delegado
[Guaracy Moreira, do 34º DP,
que investiga o caso]. Eu conversei com ele, e ele me disse
que não poderia indiciá-los."
O delegado, no entanto, desmente que tenha conversado
com Pacheco sobre o indiciamento. "Nem sei quem é o advogado do São Caetano. Nem
sei o nome dele."
(KT E PGA)
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