São Paulo, sábado, 20 de novembro de 2004

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OUTRO LADO

Advogado afirma que clube não foi avisado de risco

DA REPORTAGEM LOCAL

O advogado Luiz Fernando Pacheco, que representa o São Caetano no âmbito criminal das investigações sobre a morte do zagueiro Serginho, afirma que o clube desconhece a existência de um laudo emitido pelo Incor (Instituto do Coração) que atestaria a incapacidade do zagueiro para seguir a carreira de jogador profissional.
"Jamais o Incor deu essa informação ao clube ou ao atleta. Na declaração [de que o jogador não teria condições de jogar] não consta qualquer recibo ou ciente do São Caetano", justificou Pacheco.
O advogado do clube do ABC disse duvidar da possibilidade do indiciamento criminal do presidente do clube, Nairo Ferreira de Souza, e do médico do time Paulo Forte.
"Não existe qualquer prova de que o Incor tenha notificado o clube sobre o segundo exame. Deve haver algum equívoco na declaração do delegado [Guaracy Moreira, do 34º DP, que investiga o caso]. Eu conversei com ele, e ele me disse que não poderia indiciá-los."
O delegado, no entanto, desmente que tenha conversado com Pacheco sobre o indiciamento. "Nem sei quem é o advogado do São Caetano. Nem sei o nome dele." (KT E PGA)


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