São Paulo, quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

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EUA já veem as migrações como rotina

DA REPORTAGEM LOCAL

Se no Brasil causa estranheza o fato de o Barueri adotar Presidente Prudente como base, nos EUA ver franquias pôr o pé na estrada, especialmente com questões financeiras como pano de fundo, é rotina. O público já se acostumou a ver equipes das mais diversas modalidades, como os Raiders e os Rams, do futebol americano, abandonar e voltar às suas cidades originais.
Muitas dessas mudanças têm a ver com a negativa aos pedidos dos proprietários das equipes pela construção de estádios.
É exemplo o Indianapolis Colts, da NFL (National Football League), que no passado mandou seus jogos no Memorial Stadium, casa do Baltimore Orioles (Major League Baseball).
Nos anos 80, dirigentes do então Baltimore Colts ameaçaram abandonar a cidade caso autoridades não ajudassem com o financiamento de um outro estádio. Insatisfeito com a recusa, o time mudou-se para Indianapolis após a temporada de 1983.
Na NBA (National Basketball Association), o Seattle Supersonics abandonou a cidade após a temporada de 2007. O dono do time pretendia que o município arcasse com a reforma do ginásio. Ao ouvir um ""não", vendeu a franquia a investidores, que a transformaram no Oklahoma City Thunder.
O lucrativo negócio dos estádios ficou na berlinda nos EUA em 2009, com denúncias de que firmas associadas aos novos estádios dos Yankees e dos Mets, times de beisebol de Nova York, têm ligações com o crime organizado.


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