|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
FUTEBOL
Rivais tentam inverter cartões de jogadores para obter vantagem no jogo de hoje, pelo Sul-Americano júnior
Argentina arma em decisão com o Brasil
RODRIGO BUENO
da Reportagem Local
A Argentina tentou aumentar
mais a vantagem que tem sobre o
Brasil para aquela que vem sendo
considerada a "final antecipada"
do Sul-Americano júnior.
Hoje, às 23h (horário de Brasília), as seleções se enfrentam no
torneio que classifica quatro equipes para o Mundial da categoria,
que será em abril, na Nigéria.
Os argentinos tentaram inverter
cartões amarelos dados a jogadores brasileiros, com o objetivo de
desfalcar a seleção para partida de
hoje, na cidade de Mar del Plata.
"Tivemos que tomar medidas
administrativas para nos proteger.
Recebemos um comunicado sobre
a possibilidade de o Emerson
(Márcio Carioca) não ter condições de jogo para hoje. Mas ele não
estava pendurado, quem estava é o
Marcinho. Eles criaram a confusão
por causa dos nomes iguais", disse
Nilson Gonçalves, supervisor da
delegação brasileira na Argentina.
O presidente da Federação Maranhense de Futebol, Carlos Alberto Ferreira, que está chefiando a
delegação brasileira, foi quem assegurou a liberação de Emerson,
atleta do São Paulo, para o jogo.
O dirigente teve até que usar o videoteipe da partida contra o Paraguai (vitória do Brasil por 3 a 1) para provar que o cartão amarelo não
foi mostrado para Emerson.
A confusão criada pelos argentinos também seria explicada pela
semelhança dos números das camisas dos jogadores. Marcinho
atua na competição com a camisa
16, e Emerson joga com a 19.
A presença de Emerson (conhecido por Márcio Carioca, mas que
prefere ser chamado por seu segundo nome) é importante no jogo de hoje, porque o meia-atacante
Matuzalém está suspenso.
A Argentina, que já tem a vantagem de jogar em casa e de estar à
frente do Brasil na tabela pelo
maior saldo de gols, terá ainda o
retorno de um de seus melhores
jogadores, o meia Aimar, que
cumpriu suspensão na goleada de
anteontem por 5 a 0 sobre o Peru
-foi expulso contra o Uruguai.
A decisão da CSF (Confederação
Sul-Americana de Futebol) de impedir jogos da segunda fase do torneio em Tandil, sede do Brasil na
primeira fase, já poderia ter favorecido os argentinos.
Se a Argentina ficasse em segundo lugar em seu grupo, deixaria
Mar del Plata para fazer dois jogos
em Tandil. A CSF anunciou, no dia
em que a Argentina enfrentou o
Chile (que concorria pelo primeiro
lugar), que Tandil foi vetada por
"medidas de segurança".
A entidade, porém, elogiou a organização de Tandil e prevê novas
competições na cidade.
Ainda hoje, o Paraguai enfrenta
o Chile, e o Uruguai, líder do hexagonal, pega o Peru.
²
NA TV - Argentina x Brasil, ao
vivo, às 23h, na Bandeirantes
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
|