São Paulo, quinta-feira, 21 de fevereiro de 2002

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PAINEL FC

De fora
A cúpula corintiana passou a tarde de ontem aflita com a reunião do HMTF que acontecia em Nova York (EUA). O presidente Alberto Dualib tentou, em vão, obter notícias sobre o futuro da parceria.

Figa
Mesmo sem ter uma posição oficial do HMTF, o corintiano, segundo assessores, se mostrava confiante na permanência dos norte-americanos no país.

Casa corintiana
Além da preocupação com o futuro da parceria, Dualib tinha outro problema a resolver. Conversou com o dono da Target, Ivan Borges, para ver se viabiliza o Pacaembu para o Rio-SP. Os dois terão uma conversa com executivos da Globo, detentora dos direitos das placas, provavelmente na semana que vem.

Festa portuguesa
Por enquanto, o time vai mandar seus jogos no Canindé. A diretoria da Lusa comemorou o acordo com os corintianos. Diz que, com os 10% da renda bruta, arrecadará mais do que em jogos da Lusa em seu estádio.

Na hora certa
O Corinthians está irritado com a atitude de Wanderley Luxemburgo, que começou a reclamar de calote que teria recebido no Parque São Jorge. Acha que ele só abriu a boca para pegar carona no caso Luizão.

Manager
Heron Ferreira, do Santa Cruz, está lucrando graças à amizade com Luxemburgo, com quem trabalhou no Parque São Jorge. Foi o treinador do Palmeiras quem viabilizou a ida do meia Neto ao time pernambucano.

Longe da urna?
Eduardo José Farah negou que esteja fazendo a campanha "Dê um cartão vermelho para a violência" com motivações políticas. Apesar de ser filiado ao PTB.

Com o pé na urna
Já o ex-jogador Sócrates, anticandidato à presidência da CBF, oficializou sua intenção de disputar uma vaga na Câmara dos Deputados pelo PT paulista.

Sozinho no trono
Presidente do Conselho Deliberativo do Flamengo, Gilberto Cardoso Filho está sendo pressionado a convocar eleições para a presidência do clube no início de maio. Edmundo Santos Silva está cada vez mais isolado. Ontem foi a vez de Walter Oaquim abandonar a diretoria. Só sobrou Júlio Lopes a seu lado.

Leal a quem?
A campanha pela saída de Santos Silva está sendo encabeçada pelo grupo ""Amigos Leais do Flamengo". Ele é formado justamente pelos principais ex-aliados do presidente.

Pai-nosso
A péssima fase do Flamengo fez Júlio César começar a frequentar a igreja. Quem orientou o goleiro a procurar a ajuda dos santos foi sua namorada, Suzana Werner. Mas na Gávea já há quem sugira que ele recorra ao divã para controlar o desequilíbrio emocional demonstrado nos últimos jogos.

Treva
Depois de chegar ao Botafogo-RJ como salvador da pátria, Bebeto de Freitas já pensa em sair. Está inconformado com a situação do clube. Apesar de ter reduzido a folha salarial em cerca de 40%, os salários continuam atrasados. Há quatro meses.

Grafia
A exposição de Pelé no Masp andou trocando as bolas nos painéis da mostra. O cineasta Pasolini, por exemplo, virou Pasoline. Muhammad Ali, ex-campeão os pesados, Mohammed Ali. Já Sandor Kocsis, ex-atacante da seleção húngara de 54, passou a ser Kocsos.

Contrato encerrado
A Excelsior, empresa de seguros de Luciano Bivar, deputado federal (PSL-PE) e presidente da Liga do Nordeste, prestou serviços à entidade apenas até o ano passado. Nesta temporada, é a Metlife a responsável por este setor no Nordestão.

Tentáculos
Se neste ano não trabalha com o regional nordestino, a Excelsior continua no futebol. É a empresa de seguros da Sul-Minas e do regional do Centro-Oeste.

E-mail:
painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

De Mário César, ex-vice-presidente do Fla, sobre Petkovic:
- Ele é o câncer do Flamengo. Se cometi um erro, foi em não expulsá-lo da Gávea.

CONTRA-ATAQUE

Produção industrial de jogadores

Os argentinos sempre se impressionaram com a quantidade de bons jogadores que o Brasil forjava ano a ano. E também com apelidos dos craques do vizinho, afinal, os atletas platinos são chamados burocraticamente por seus sobrenomes.
Até a maior das criações da Argentina, o meia Diego Maradona, também reparou nisso.
Na carreira, sofreu com a geração de 1982, quando sua seleção perdeu por 3 a 1 para o Brasil de Zico, Falcão, Júnior e Sócrates.
Quando o Brasil sofreu uma transição, deu o troco, sendo campeão em 1986 e batendo os ""canarinhos" em 1990.
Em 1994, entretanto, viu outra geração de Romário, Bebeto, Taffarel e Dunga ser campeã.
Quando Maradona virou comentarista de TV, lapidou uma frase sobre o futebol vizinho durante a Copa América de 1999, vencida pelo Brasil da então revelação Ronaldinho:
- Não dá para concorrer. O Brasil aparece com um Dadá, depois vem Dedê, Didi, Dodô, Dudu e não termina mais. Agora será um Ronaldo anual.
O prognóstico não vingou.


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