São Paulo, sábado, 21 de fevereiro de 2004

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PAINEL FC

Na casa do inimigo
A Siemens Mobile foi alijada do Morumbi, mas encontrou uma maneira de aparecer mais que a rival LG nos jogos que o São Paulo faz no Paulista-2004. A multinacional alemã ocupa seis placas publicitárias do estádio, duas delas no centro do gramado, onde concentram-se as câmeras de TV.

De mãos atadas
O São Paulo argumenta que não tem como evitar o "drible" em sua parceira sul-coreana. A Siemens negociou as placas diretamente com a FPF, e o clube não tem poder de veto.

Tristeza de uns...
O anúncio de que o Mundial de Clubes será disputado apenas por seis times caiu como um balde de água fria nos organizadores da Copa Sul-Americana. A avaliação é que o torneio está com os dias contados com o fim das chances de ela ser classificatória para a competição da Fifa.

...alegria de outros
A CBF, por seu lado, comemorou. Diz que o Brasileiro-04 fica mais disputado porque só quem for à Libertadores poderá manter o projeto Tóquio.

Entrave
O atacante Luizão, hoje no Herta Berlin, se ofereceu para voltar ao Corinthians e retirar a ação que move contra o time e o HMTF. Apesar de ter perdido em primeira instância, o fundo não aceitou. Exige que Luizão pague o que acha que lhe deve.

Folião
O são-paulino Cuca não pretende sair da cidade no feriado. Ontem, o técnico estava atrás de convites para assistir com a família ao desfile das escolas de samba no Anhembi.

Como gente grande
Pela primeira vez em 63 anos edições, o torneio de boxe Forja de Campeões, que revelou Eder Jofre e Maguila, entre outros, dará cinturões aos vencedores, a exemplo do boxe profissional. Tradicionalmente eles ganham medalhas como premiação.

Segunda opção
Marcelinho, do time de basquete do Paulistano, despertou interesse do Real Madrid. O clube espanhol já avisou: quer o armador, caso ele não seja escolhido no próximo draft da NBA. Marcelinho iria para ser reserva do veterano Elmer Bennet, 36.

A culpa é da CPI
Entre as explicações dadas ao Ministério Público de São Paulo no inquérito civil sobre o aumento dos ingressos do Estadual, a Federação Paulista lista o "impacto negativo das CPIs". Os resultados das investigações teriam prejudicado a captação de patrocínio pela entidade.

Ressaca
A Mancha Alviverde só poderá se beneficiar do ingresso a R$ 10 depois do Carnaval. É que, alegando falta de tempo por causa da escola de samba, a uniformizada ainda não entregou o cadastro de associados à PM.

Quase
Naief Saad Neto, presidente do TJD, confirmou à Folha que chegou a ouvir na segunda confissão de Washington Rodrigues sobre a parte que lhe caberia -R$ 50 mil- na suposta venda de voto no caso Oeste. Depois, ele teria "consertado" -disse que o dinheiro que receberia de Hely Bíscaro (Marília) era referente a ação antiga.

Zen
Enquanto o TJD-SP ferve com a denúncia de suborno no caso Oeste, o presidente da instância máxima da Justiça desportiva, Luiz Zveiter, descansa no Nepal.

Devo, não nego
Marcio Braga, presidente do Flamengo, encontrou-se ontem com a cúpula do INSS do Rio. Combinou pagar os R$ 2 mi que deve à Previdência na semana que vem para poder receber patrocínio da Petrobras.

E-mail:
painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

De Rivaldo, em resposta a críticas feitas pelo ex-jogador e comentarista Neto:
- O cara sente ciúme e inveja de jogadores que atuaram na posição dele, como eu. Mas o que ele já ganhou? Nada... Estou bem acima do Neto, seja no futebol ou financeiramente.

CONTRA-ATAQUE

Futebol e cerveja

O Sport armara um esquadrão em 1975. A maior estrela da equipe, comandada pelo técnico Duque, era o artilheiro Dadá Maravilha. Durante as concentrações, o treinador, conhecido pela disciplina, vigiava de perto seus comandados para que ninguém cometesse abuso na véspera de algum jogo importante.
A presença de mulheres era proibida. Para deixar a concentração, todos os atletas tinham que pedir permissão ao técnico.
Certo dia, Duque ficou desconfiado por causa da grande quantidade de jogadores que solicitava autorização para comprar cigarros. Sem se identificar, foi até a vendinha mais próxima.
- O pessoal do Sport compra muito cigarro, não?, questionou.
- Não vendi nenhum maço hoje. Mas bastante cerveja. Nem dá tempo de gelar as garrafas, respondeu o inocente vendedor.


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