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MP descarta justificativa da FPF para preço
DA REPORTAGEM LOCAL
Em parecer emitido anteontem,
a promotora Deborah Pierri, do
Ministério Público de São Paulo,
considerou insuficientes as razões
apresentadas pela Federação Paulista de Futebol para justificar o
preço dos ingressos no Paulista.
Além disso, Pierri diz que a atitude de vender ingressos a R$ 10
para a organizada Mancha Alviverde é "discriminatória" e convocou uma audiência com a FPF
para a próxima quinta-feira, dia
26, para debater o tema.
"É uma espécie de manobra dizer que a arquibancada aumentou só R$ 5 e no resto os clubes colocam o preço que quiserem.
Quase nenhum estádio em São
Paulo tem "geral". No Morumbi,
por exemplo, eles chamam de "arquibancada inferior".
No documento encaminhado
ao Ministério Público, a FPF indica como razões para o aumento
dos ingressos desde as obras exigidas pelo Estatuto do Torcedor
até a atual crise do futebol brasileiro, passando pelo congelamento de preços por oito anos.
Além disso, Pierre diz não entender como a Mancha Alviverde
tem direito a desconto e as outras
pessoas não. "É discriminação. Se
os integrantes da organizada podem, por que outros não?"
A promotora diz que, se não
houver acordo na audiência, o
Ministério Público entrará com
uma ação civil pública contra a
FPF e os clubes que tomaram essa
decisão. O inquérito sobre o qual
Pierri é responsável foi instaurado
por meio de um pedido do vereador de Guaxupé (MG) e estudante
de direito Jorge Batista Bento.
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