dos enviados a Ozoir-la-Ferrière

Má notícia para Romário, Edmundo e os entusiastas do futevôlei na seleção brasileira: com a construção do campo-surpresa para a equipe no Château de Grande Romaine, a concentração em Lésigny, foi retirada a quadra de futevôlei que havia sido montada.
Para recuperar o espaço, o pessoal do futevôlei terá de pedir a reconstrução da quadra ou utilizar uma caixa de areia de 20 m x 10 m encomendada pelo preparador físico Paulo Paixão para exercitar os jogadores.
O campo-surpresa foi montado em apenas seis dias, no gramado plantado e cultivado pelos mesmos responsáveis pelo Stade de France, onde o Brasil abrirá a Copa dia 10, contra a Escócia.
Apesar de um pouco inclinado, ele pode ser palco de treinos do time. Suas dimensões, hoje inferiores às oficiais, podem ser aumentadas, se o técnico Zagallo quiser.
Os gerentes do hotel mostraram ontem as últimas modificações feitas para a chegada da seleção: metade da sala de jantar recebeu mesas de pebolim (totó) e sinuca. Ao lado do campo, está sendo erguida uma tenda para entrevistas.
O administrador da seleção, Carlos Alberto da Luz, fez uma checagem nos quartos, para conferir se foram feitas as camas com 2 m de comprimento para os jogadores altos, como Dida, Giovanni e outros. Quando o time chegar, já poderá ver canais de TV brasileiros captados pela parabólica.
Em Ozoir, a delegação verá pinturas nas ruas e lojas. Um pintor português e um francês desenhavam ontem num café a imagem de Ronaldinho e frases como "Os portugaises, torcida do Brasil". (JCA e MM)


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