São Paulo, sexta-feira, 21 de junho de 2002

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PINGUE-PONGUE

Vantagem do time americano é não ter estrela, diz Friedel

DO ENVIADO A ULSAN

Brad Friedel, 31, o goleiro dos EUA, é um dos sobreviventes do fiasco da Copa-98, quando a seleção acabou em último lugar. "Agora é totalmente diferente", diz ele. "A Alemanha pensa que vencerá o jogo. Mas eu sei que nós podemos batê-los." (RD)

Pergunta - Vocês esperavam chegar até as quartas-de-final?
Brad Friedel -
Esperávamos chegar à segunda fase, e então ver o que aconteceria. Tivemos um começo muito bom contra Portugal e ganhamos confiança.

Pergunta - Qual é a virtude desse time americano?
Friedel -
Não temos uma estrela. Não temos que nos preocupar com egos. Todos mundo sabe que joga para um time.

Pergunta - Qual é a diferença desse time para a equipe que jogou a última Copa?
Friedel -
Em 98, não éramos um time. Éramos um monte de atletas que vestiam a mesma camisa. Havia muita animosidade. O que Bruce [Arena, o técnico americano" fez foi olhar o que estava errado e consertar.

Pergunta - Qual é a principal virtude da Alemanha?
Friedel -
Eles são muito grandes, muito fortes, muito organizados. Klose é muito bom cabeceador. Temos de jogar muito bem na defesa para enfrentá-los.

Pergunta - Você acha que a Alemanha pode subestimá-los?
Friedel -
Eu espero que eles não façam isso. Ninguém mais deve ser subestimado.

Pergunta - Você faz treinamento especial para pegar pênaltis [já defendeu dois em quatro jogos"?
Friedel -
Não. Numa situação dessa, não existe pressão sobre o goleiro. É toda sobre o batedor.


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