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PINGUE-PONGUE
Vantagem do time americano é não ter estrela, diz Friedel
DO ENVIADO A ULSAN
Brad Friedel, 31, o goleiro dos
EUA, é um dos sobreviventes do
fiasco da Copa-98, quando a seleção acabou em último lugar.
"Agora é totalmente diferente",
diz ele. "A Alemanha pensa que
vencerá o jogo. Mas eu sei que
nós podemos batê-los."
(RD)
Pergunta - Vocês esperavam
chegar até as quartas-de-final?
Brad Friedel - Esperávamos
chegar à segunda fase, e então
ver o que aconteceria. Tivemos
um começo muito bom contra
Portugal e ganhamos confiança.
Pergunta - Qual é a virtude desse time americano?
Friedel - Não temos uma estrela. Não temos que nos preocupar com egos. Todos mundo sabe que joga para um time.
Pergunta - Qual é a diferença
desse time para a equipe que jogou a última Copa?
Friedel - Em 98, não éramos
um time. Éramos um monte de
atletas que vestiam a mesma camisa. Havia muita animosidade.
O que Bruce [Arena, o técnico
americano" fez foi olhar o que
estava errado e consertar.
Pergunta - Qual é a principal
virtude da Alemanha?
Friedel - Eles são muito grandes, muito fortes, muito organizados. Klose é muito bom cabeceador. Temos de jogar muito
bem na defesa para enfrentá-los.
Pergunta - Você acha que a Alemanha pode subestimá-los?
Friedel - Eu espero que eles
não façam isso. Ninguém mais
deve ser subestimado.
Pergunta - Você faz treinamento especial para pegar pênaltis [já
defendeu dois em quatro jogos"?
Friedel - Não. Numa situação
dessa, não existe pressão sobre o
goleiro. É toda sobre o batedor.
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