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São Paulo, sábado, 21 de junho de 2003

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Faltas são ponto de cisão entre técnico e capitão

DO ENVIADO A SAINT-ÉTIENNE

O técnico da seleção brasileira e o capitão da equipe não estão com o discurso afinado.
Após o time apanhar muito de Camarões e bater pouco, Carlos Alberto Parreira não pedirá mais infrações aos atletas. Já o volante Emerson, como sempre na carreira, continua a defender as "faltas táticas".
Na estréia dos times na Copa das Confederações, os africanos, segundo números da Fifa, venceram o jogo fazendo 26 faltas e sofrendo apenas 11.
"O futebol brasileiro nunca foi violento. Além disso, pelas características dos nossos jogadores atuais, é impossível pedir para esse time ser violento", diz Parreira, que sempre comanda equipes pouco faltosas.
"Não faria isso também para não fugir das características do nosso futebol. Temos que fazer o que sempre realizamos bem, que é tirar o espaço do rival e marcar", afirma o treinador.
Emerson, único do time a levar cartão amarelo anteontem, prega uma marcação mais dura. "A falta tática é importante. Até porque não sobrecarrega a defesa, já que a marcação começa no ataque", afirma ele, que não cogita mudanças.
"Não penso em evitar as faltas. Na minha função isso seria impossível, já que praticamente sou o único volante." (PC)


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