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Faltas são ponto de cisão entre técnico e capitão
DO ENVIADO A SAINT-ÉTIENNE
O técnico da seleção brasileira e o capitão da equipe não estão com o discurso afinado.
Após o time apanhar muito
de Camarões e bater pouco,
Carlos Alberto Parreira não pedirá mais infrações aos atletas.
Já o volante Emerson, como
sempre na carreira, continua a
defender as "faltas táticas".
Na estréia dos times na Copa
das Confederações, os africanos, segundo números da Fifa,
venceram o jogo fazendo 26
faltas e sofrendo apenas 11.
"O futebol brasileiro nunca
foi violento. Além disso, pelas
características dos nossos jogadores atuais, é impossível pedir
para esse time ser violento", diz
Parreira, que sempre comanda
equipes pouco faltosas.
"Não faria isso também para
não fugir das características do
nosso futebol. Temos que fazer
o que sempre realizamos bem,
que é tirar o espaço do rival e
marcar", afirma o treinador.
Emerson, único do time a levar cartão amarelo anteontem,
prega uma marcação mais dura. "A falta tática é importante.
Até porque não sobrecarrega a
defesa, já que a marcação começa no ataque", afirma ele,
que não cogita mudanças.
"Não penso em evitar as faltas. Na minha função isso seria
impossível, já que praticamente sou o único volante."
(PC)
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