DA REPORTAGEM LOCAL

Se no São Paulo ele é desfalque seguidas vezes por lesões e sofre para achar o caminho nas redes em 2003, na seleção brasileira sub-23 Kaká vive outra realidade.
Anteontem, ao marcar os dois gols do Brasil na vitória sobre a Colômbia, que classificaram o time para as semifinais da Copa Ouro, o meia-atacante confirmou o papel de intocável e artilheiro do time de Ricardo Gomes.
Nas oito vezes em que o time sub-23 jogou na temporada, Kaká, o capitão da equipe, sempre esteve em campo e nunca foi substituído. Nesses confrontos, marcou seis vezes, o que significa a boa média de 0,75 gol por jogo.
No atual Brasileiro, o meia-atacante disputou apenas sete dos 20 jogos do São Paulo e marcou apenas dois gols -média de 0,29 por partida. Kaká comemorou a evolução do time olímpico.
"Entramos conscientes em campo. Melhoramos muito nosso nível de jogo. Sabíamos que era tudo ou nada. Ainda não ganhamos nada, mas, se continuarmos assim, temos chances de ir longe na competição. Fico feliz pelos dois gols, mas com certeza a equipe toda mereceu", disse após o triunfo sobre os colombianos.
O Brasil volta a campo pela Copa Ouro na próxima quarta-feira, quando vai tentar contra os EUA, em Miami, uma vaga na final.


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