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Para tenista,
cansaço é o
grande rival
da Reportagem Local
O cansaço, na opinião de
Gustavo Kuerten, será seu
principal oponente no Torneio
de Stuttgart, a partir de hoje.
Sem chances de subir no ranking nesta semana, o brasileiro
tem que chegar ao menos às semifinais da competição para
continuar na quinta posição,
mas afirma ter problemas para
que isso possa se concretizar.
"Venho de vária partidas e
com muito desgaste. Meu
grande adversário é o cansaço.
Vou entrar em quadra sem nenhuma obrigação", disse ele.
No último mês, Kuerten disputou três torneios, em três pisos diferentes, na Europa.
Primeiro jogou nas quadras
de grama de Wimbledon, torneio do Grand Slam em que
caiu nas quartas-de-final. Na
sequência, disputou o Torneio
de Gstaad, na Suíça, em quadras de saibro (terra batida),
seu piso favorito -mas perdeu
nas oitavas-de-final.
Por último, entre sexta-feira e
domingo passados, atuou pela
equipe brasileira nas quartas-de-final da Copa Davis, contra
a França, no carpete. Nas partidas de simples, ganhou uma
(no jogo mais longo de sua carreira, contra Sébastien Grosjean, que durou cinco sets e
quatro horas e 43 minutos) e
perdeu outra. Também foi derrotado nas duplas, e o Brasil
acabou eliminado.
Kuerten chegou à Alemanha,
onde voltará a atuar no saibro,
anteontem pela manhã e tirou
o dia para descansar. Passeou
por Stuttgart com o técnico
Larri Passos, o irmão mais velho, Rafael, e a avó materna, Olga, que, por ser fluente em alemão, o ajudou no contato com
fãs que pediam autógrafos.
Ontem, treinou em dois períodos para a estréia contra o
sueco Magnus Norman.
"É uma estréia difícil. O Norman saca muito bem, é um adversário duro para a estréia.
Mas acho que se ganhar posso
crescer e fazer um bom torneio", afirmou o brasileiro, que
é o líder da temporada em prêmios, já tendo acumulado US$
1,202 milhão (cerca de R$ 2,16
milhões).
O Torneio de Stuttgart dá ao
campeão US$ 157 mil (cerca de
R$ 283 mil) e um carro Mercedes, que Kuerten deu de presente em 98 a Passos.
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