São Paulo, sábado, 21 de agosto de 2004

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Goleadora, equipe já é menos vazada que os times masculinos

DO ENVIADO A HERAKLIO

A seleção feminina do Brasil em Atenas já é melhor do que as de Atlanta e Sydney. Nos números, é melhor até que os times masculinos do país que disputaram Olimpíadas.
Começando pela defesa. Com dois gols sofridos em quatro jogos, o time de Renê Simões leva, em média, 0,5 gol por partida. A melhor média brasileira antes dessa foi a da zaga masculina de 1988, que revelou Taffarel, Jorginho e André Cruz, entre outros: 0,67 (quatro gols em seis jogos).
Entre as quatro remanescentes do torneio olímpico, só a Alemanha foi menos vazada: sofreu um gol, ontem, na vitória por 2 a 1 sobre a Nigéria.
No ataque, as brasileiras são as melhores dos Jogos e da história. Depois de um início magro, o time embalou e goleou Grécia e México. Resultado: média de 3,25 gols por partida.
Nunca um time feminino havia marcado 13 gols em um torneio olímpico. O recorde anterior, 12, pertencia à Noruega de Atlanta.
No Brasil, o time de Pretinha e cia. quebrou uma marca que durava 52 anos. Nos Jogos de Helsinque, o time masculino foi quinto colocado com uma média de três gols por jogo.
Mais: individualmente, algumas jogadoras se destacam. Andréia é a segunda goleira menos vazada, atrás apenas da alemã Silke Rottenberg. Com os dois gols que marcou ontem, Cristiane chegou a cinco e é a artilheira do torneio. No meio, Marta se destaca na armação das jogadas. E também já marcou três vezes.
O bom desempenho despertou interesse de clubes da Europa. Segundo a comissão técnica, Cristiane já tem pelo menos três propostas de clubes da Noruega e da Suécia.
Por enquanto, porém, elas não estão sendo informadas das sondagens. A comissão acha que isso poderia desconcentrar o grupo. (FSX)


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