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SAIBA MAIS
Goleadora, equipe já é menos vazada que os times masculinos
DO ENVIADO A HERAKLIO
A seleção feminina do Brasil
em Atenas já é melhor do que
as de Atlanta e Sydney. Nos
números, é melhor até que os
times masculinos do país que
disputaram Olimpíadas.
Começando pela defesa.
Com dois gols sofridos em
quatro jogos, o time de Renê
Simões leva, em média, 0,5 gol
por partida. A melhor média
brasileira antes dessa foi a da
zaga masculina de 1988, que
revelou Taffarel, Jorginho e
André Cruz, entre outros: 0,67
(quatro gols em seis jogos).
Entre as quatro remanescentes do torneio olímpico, só a
Alemanha foi menos vazada:
sofreu um gol, ontem, na vitória por 2 a 1 sobre a Nigéria.
No ataque, as brasileiras são
as melhores dos Jogos e da história. Depois de um início magro, o time embalou e goleou
Grécia e México. Resultado:
média de 3,25 gols por partida.
Nunca um time feminino
havia marcado 13 gols em um
torneio olímpico. O recorde
anterior, 12, pertencia à Noruega de Atlanta.
No Brasil, o time de Pretinha
e cia. quebrou uma marca que
durava 52 anos. Nos Jogos de
Helsinque, o time masculino
foi quinto colocado com uma
média de três gols por jogo.
Mais: individualmente, algumas jogadoras se destacam.
Andréia é a segunda goleira
menos vazada, atrás apenas da
alemã Silke Rottenberg. Com
os dois gols que marcou ontem, Cristiane chegou a cinco e
é a artilheira do torneio. No
meio, Marta se destaca na armação das jogadas. E também
já marcou três vezes.
O bom desempenho despertou interesse de clubes da Europa. Segundo a comissão técnica, Cristiane já tem pelo menos três propostas de clubes da
Noruega e da Suécia.
Por enquanto, porém, elas
não estão sendo informadas
das sondagens. A comissão
acha que isso poderia desconcentrar o grupo.
(FSX)
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