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Camisa vira presente para técnico Muricy
MATHEUS DONATO
COLABORAÇÃO PARA A AGÊNCIA
FOLHA, EM BELO HORIZONTE
Após a partida, o goleiro
Rogério dedicou a quebra do
recorde ao técnico Muricy
Ramalho. "Hoje eu pude retribuir pela coragem e pela
audácia que Muricy teve há
dez anos, quando me deixou
bater a primeira falta."
O goleiro é hoje o vice-artilheiro do time no torneio, ao
lado de Alex Dias, com quatro gols. Com cinco tentos,
estão Lenílson e o ex-são-paulino Ricardo Oliveira.
Rogério destacou o número de oportunidades em cobranças de falta que teve
contra o Cruzeiro -três, o
mesmo número de chances
que teve nas últimas nove
partidas que disputou.
"É uma satisfação grande,
porque na época que treinava o São Paulo, em 1997, eu
tive coragem de deixá-lo bater. É um grande jogador, um
grande profissional, um
grande homem", disse Muricy, após o empate.
Sobre a partida, o técnico
Muricy Ramalho mostrou-se
satisfeito com o resultado do
jogo, mas lamentou as oportunidades perdidas pelo time
do São Paulo.
"No final, nós tivemos
chances de ganhar o jogo,
que me agradou em termos
de movimentação e número
de gols."
Durante a coletiva de imprensa, o superintendente
de futebol do São Paulo,
Marco Aurélio Cunha, apresentou aos jornalistas um kit
em homenagem a Rogério
Ceni produzido pela patrocinadora de material esportivo
do clube, a Reebok.
De acordo com Cunha, 630
kits com camisa comemorativa serão colocados à venda.
Ele ainda garantiu que o goleiro usará uma delas em pelo menos uma partida.
O superintendente do clube explicou que o São Paulo
não vai contratar reforços
para o final da temporada.
"Nesses três meses, o São
Paulo terá de trabalhar com
o que tem", afirmou ele.
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