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"Enxuto", país vê mais chance
da Reportagem Local
O Brasil disputa este Mundial, o
último do século, com o menor
número de atletas da década.
Em Tóquio-91, foram 30 competidores. Em Stuttgart-93, 37.
Em Gotemburgo-95, 28. Em Atenas-97, 26. Em Sevilha-99, são 16.
Para o Mundial, segundo o treinador Jayme Netto Jr., a CBAt
(Confederação Brasileira de Atletismo) exigiu índices muito altos.
"Pode participar quem tem índices A ou B (da Federação Internacional). Se fosse assim, teríamos mais do que o dobro de atletas. Nós estabelecemos índices
AA", disse Netto Jr. "Se repetirem
as marcas deste ano, todos têm
chance de estar em uma final."
Netto Jr. também explicou a ausência de maratonistas do país
(que conseguiram no Pan um ouro e um bronze, no masculino, e
um bronze, no feminino).
"No feminino, não havia ninguém com índice AA. No masculino, sim, mas ninguém faz duas
maratonas no mesmo mês", afirmou, em referência a Vanderlei
Cordeiro de Lima e Éder Fialho.
Ronaldo da Costa, recordista
mundial da maratona, ficou fora
por problemas físicos.
Devido à participação no Pan,
no Sul-Americano, em junho, e
na Universíade, em julho, Netto
Jr. diz esperar uma superação dos
atletas no Mundial.
"Observamos que eles estão um
pouco cansados, alguns sem a
mesma força técnica do Pan. Não
houve descanso, então há um
desgaste físico e emocional muito
grande", disse ele.
(LC)
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