São Paulo, Sábado, 21 de Agosto de 1999
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"Enxuto", país vê mais chance

da Reportagem Local

O Brasil disputa este Mundial, o último do século, com o menor número de atletas da década.
Em Tóquio-91, foram 30 competidores. Em Stuttgart-93, 37. Em Gotemburgo-95, 28. Em Atenas-97, 26. Em Sevilha-99, são 16.
Para o Mundial, segundo o treinador Jayme Netto Jr., a CBAt (Confederação Brasileira de Atletismo) exigiu índices muito altos.
"Pode participar quem tem índices A ou B (da Federação Internacional). Se fosse assim, teríamos mais do que o dobro de atletas. Nós estabelecemos índices AA", disse Netto Jr. "Se repetirem as marcas deste ano, todos têm chance de estar em uma final."
Netto Jr. também explicou a ausência de maratonistas do país (que conseguiram no Pan um ouro e um bronze, no masculino, e um bronze, no feminino).
"No feminino, não havia ninguém com índice AA. No masculino, sim, mas ninguém faz duas maratonas no mesmo mês", afirmou, em referência a Vanderlei Cordeiro de Lima e Éder Fialho.
Ronaldo da Costa, recordista mundial da maratona, ficou fora por problemas físicos.
Devido à participação no Pan, no Sul-Americano, em junho, e na Universíade, em julho, Netto Jr. diz esperar uma superação dos atletas no Mundial.
"Observamos que eles estão um pouco cansados, alguns sem a mesma força técnica do Pan. Não houve descanso, então há um desgaste físico e emocional muito grande", disse ele. (LC)

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