São Paulo, terça-feira, 21 de setembro de 2010

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Antes avesso a projeções, Comitê Olímpico Brasileiro afirma que Brasil será top 10 nos Jogos do Rio-16 pelo total de medalhas

DE SÃO PAULO

Tradicional opositor da projeção de medalhas, o Comitê Olímpico Brasileiro definiu que a meta para a Olimpíada do Rio de 2016 é que o país fique entre os dez primeiros em total de medalhas.
""Estamos trabalhando para ficar entre os dez primeiros países no número total de medalhas no Rio-2016. Isso é o mínimo que podemos fazer em agradecimento ao trabalho do senhor [Lula]", declarou o presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman, em cerimônia ontem, em Brasília. O dirigente não falou em número de ouros, pratas e bronzes a serem conquistados.
A projeção do dirigente é diferente da estipulada pelo governo. Ontem, o ministro do Esporte, Orlando Silva Jr., afirmou que a meta é o Brasil conquistar "12, 13 medalhas de ouro". O quadro de medalhas mais usado em Olimpíadas posiciona os países segundo o número de ouros.
Colocar o país na elite na Olimpíada do Rio é um desejo do governo federal desde que o Brasil ganhou o direito de receber os Jogos.
Porém a ideia havia sido mal recebida por dirigentes do COB, que classificavam de ""um chute monstruoso" fixar objetivos com sete anos de antecedência.
Os mesmos dirigentes acreditavam que projeção de medalhas para Londres-12 era um feito mais realizável.
Ontem, Nuzman elogiou o presidente Lula. ""Transformou o esporte brasileiro, dando as condições necessárias para uma boa preparação de nossos atletas", disse.
""A conquista do Rio-2016 impõe a todos um desafio ainda maior, e por isso o COB já direciona o trabalho no aprimoramento da preparação de atletas e equipes com chances reais de medalhas em 2016", afirmou Nuzman.
O superintendente do COB, Marcus Vinícius Freire, diz que a meta para Londres- -12 é superar as 15 medalhas conquistadas em Pequim-08.
Nos Jogos chineses, o governo federal havia feito projeção de que o Brasil terminaria entre 16º e 20º lugares. Porém a delegação brasileira ficou na 23ª posição. À época, Nuzman afirmou que ""o comitê não faz previsões".


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