DA REPORTAGEM LOCAL

A violência nas arquibancadas nos jogos do Torneio Apertura da Argentina chegou a níveis tão alarmantes que agora virou ameaça para a conclusão da temporada.
Os jogadores argentinos, que na semana passada ameaçaram começar uma greve como resposta à onda de confrontos entre torcedores, foram convocados para um encontro com representantes do sindicato de clubes "agremiados" para tentar definir o futuro da temporada. A reunião seria ontem, prevista para acabar após o fechamento desta edição.
Isso é reflexo do mais recente capítulo da crise do futebol na Argentina. No jogo de anteontem, entre San Lorenzo e Racing, torcedores impediram que a determinação de as partidas ocorrerem sem fãs do time visitante fosse cumprida.
Os atletas haviam prometido que, caso acontecesse outro incidente depois de eles abortarem a intenção de fazer greve, voltariam atrás.
O papel de líder e representante dos jogadores tem sido do volante Verón, que voltou a jogar na Argentina no início desta temporada.
O atleta do Estudiantes, no entanto, foi apontado pela imprensa do país como participante de um complô para derrubar o presidente da AFA (Associação de Futebol Argentina), Julio Grondona.
Verón, segundo divulgou o diário esportivo "Olé", teria atendido a um pedido do presidente da Argentina, Nestor Kirchner. O jogador nega que a intenção de paralisar o futebol local seja política.


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